terça-feira, fevereiro 28, 2012

Gelo marítimo no outono do Ártico caiu 29,4% desde 1979, diz estudo

Degelo pode ter contribuído para aumento de neve no Norte do globo.
Pesquisa foi divulgada na revista da Academia Americana de Ciências.

  O nível do gelo marítimo durante o outono no mar Ártico caiu 29,4% desde 1979, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pela revista da Academia Americana de Ciências (PNAS). A queda pode ter contribuído para invernos com mais neve no Hemisfério Norte.
  A equipe de cientistas, coordenada por Jiping Liu, examinou o intenso recuo do gelo marítimo durante o verão na região ártica e como essa camada era reconstruída lentamente após a chegada do outono. Eles buscavam entender como o movimento do gelo no local afetava as temperaturas em partes da Europa, Ásia e nos Estados Unidos.
  Depois de analisarem a cobertura de gelo, a temperatura do ar, a umidade e o nível de pressão do mar no Ártico, os pesquisadores geraram um modelo de simulações válido para todos os anos entre 1979 e 2010.
  Para os autores, as grandes perdas de gelo podem afetar a circulação de ar na atmosfera, tornando mais fracos os ventos que vêm do oeste para atingir o Oceano Atlântico Norte -- a partir do Canadá até a Europa setentrional.
  Essa mudança pode impedir a entrada de massas de ar frio vindas do Ártico em direção aos continentes do Norte. Outra influência pode estar no aumento do fluxo da umidade dos oceanos da parte norte do globo terrestre em direção à atmosfera.
  A soma dessas condições teria como consequência o aumento na queda de neve na Europa e em alguns estados norte-americanos. Mas após a pesquisa, os cientistas esperam poder colaborar para as futuras previsões de neve e de mudança na temperatura em continentes do Norte.
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28/02/2012
07h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 28/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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Cientistas temem que extinção das sardinhas no Pacífico está próxima

Queda da população dos peixes é drástica na costa da América do Norte.
Estudo sobre a redução foi divulgado na publicação científica 'PNAS'.

  As sardinhas que vivem nas águas do Oceano Pacífico próximas à América do Norte correm grande risco de extinção, alertam cientistas em artigo na revista da Academia Americana de Ciências (PNAS).
  Os pesquisadores não sabem explicar o que causou a redução drástica na população dos peixes na região, mas sugerem que condições climaticas desfavoráveis e práticas pesqueiras podem ter provocado a queda.
  A recuperação da população de sardinhas vai depender de um clima ameno, que favorece o desenvolvimento desses peixes, da ausência de competição com outras espécies marinhas como as cavalas, e da adoção de estratégias de pesca diferentes no local.
  Os especialistas temem que o colapso das sardinhas nas águas do norte do Pacífico tenha ligação com o desaparecimento dos peixes das costas japonesa e chilena. Desde 2006, os cientistas notam uma redução na biomassa das sardinhas no oceano
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28/02/2012
07h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 28/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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Cientistas usam fósseis para reconstruir 'pinguim gigante' de 25 milhões de anos

Espécie pré-histórica extinta tinha 1,2 metros de altura e vivia na Nova Zelândia.

            
                                                                         
Ilustração do pinguim gigante Kairuku (Foto: AFP/BBC)

  Um pinguim enorme que está extinto há 25 milhões de anos foi 'reconstruído' a partir de fósseis encontrados na Nova Zelândia.
  Os pesquisadores usaram ossos de dois grupos distintos de restos da ave pré-histórica. O esqueleto de pinguins-reis foi usado como modelos para a reconstrução.
  Pinguins da espécie pré-histórica Kairuku chegavam a ter 1,2 metros de altura. Pinguins-reis têm, em média, 90 centímetros de altura. A espécie Kairuku possuía um bico alongado e nadadeiras grandes.
  O trabalho da equipe de cientistas da Nova Zelândia foi publicado na revista científica 'Journal of Vertebrate Paleontology'.

'Elegante'
  A reconstrução comprova que a espécie era a maior das cinco existentes na Nova Zelândia no Oligoceno -- época entre 36 milhões de anos e cerca 23 milhões de anos atrás.
  Os cientistas descobriram que o formato do corpo do animal é diferente de qualquer outro pinguim achado até hoje, sejam fósseis ou espécies ainda existentes.
  'O Kairuku era uma ave elegante para os padrões de pinguins, com um corpo mais esguio e longas nadadeiras, mas com membros inferiores curtos e grossos', afirma um dos autores do trabalho, Dan Ksepka, da universidade americana da Carolina do Norte.
  'Se nossa reconstrução fosse feita extrapolando o tamanho das nadadeiras, o pinguim provavelmente teria quase dois metros de altura. Na verdade, ele tinha em torno de 1,2 metros.'
  Há 25 milhões de anos, a Nova Zelândia era um lugar atraente para pinguins, por oferecer comida e abrigo adequados para a espécie.
  A maior parte do país estava submersa na época, com apenas algumas ilhas rochosas acima da superfície, que protegiam os pinguins de possíveis predadores.
  A palavra Kairuku vem do idioma maori, e pode ser traduzido como 'mergulhador que retorna com comida'.
  Fósseis de pinguins maiores já foram descobertos em outras ocasiões. Restos de duas espécies extintas achadas no Peru sugerem que os animais tinham mais de 1,5 metros.

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28/02/2012
07h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 28/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar









Fonte: BBC
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segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Cientistas isolam célula-tronco produtora de óvulos

Médicos pensavam que mulheres nasciam com número limitado de óvulos.
Descoberta pode levar a tratamentos de fertilidade.

  Uma pesquisa publicada neste domingo (26) pela revista científica “Nature Medicine” descobriu no ovário de mulheres em idade reprodutiva células-tronco capazes de produzir novos óvulos.
  A descoberta quebra um paradigma da medicina. Desde a década de 1950, é consenso entre os especialistas que as fêmeas de todos os mamíferos nascem com um número limitado de óvulos. Quando esse estoque termina, chega a menopausa.
  “O objetivo primário do estudo era provar que células-tronco produtoras de oócitos [óvulos] existem de faro no ovário de mulheres durante a vida reprodutiva, o que nós acreditamos que esse estudo demonstra muito claramente”, afirmou Jonathan Tilly, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA.
  O que, para os pesquisadores, é uma “demonstração muito clara” já vinha sendo buscada havia alguns anos. Em 2004, um estudo demonstrou pela primeira vez que as fêmeas poderiam continuar produzindo células reprodutivas ao longo da vida sexual.
  Agora, os cientistas pretendem transformar a descoberta em tratamentos contra a infertilidade feminina. Eles também acreditam que seja possível prolongar o período fértil da vida de uma mulher.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
94%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
NO5km/h
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1012hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Encoberto - Céu totalmente encoberto, sem aberturas de sol.


27/02/2012
09h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 27/02/2012 09h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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Pepino do mar pode aliviar mudanças climáticas em corais, diz pesquisa

Cientistas da Universidade de Sidney avaliaram acidificação do mar.
Fezes do animal diminuiriam acidez da água.

                                                                                             

Pepinos do mar podem ajudar a evitar impactos negativos das mudanças climáticas nos corai
(Foto: Divulgação / Universidade de Sidney)

  O pepino do mar pode ter um importante papel na preservação dos corais em um mundo mais quente, segundo pesquisa da Universidade de Sidney, na Austrália, publicada no “Jornal de Pesquisa Geofísica”. Ao comer areia, o animal diminui a acidificação do mar. Já as mudanças climáticas aumentariam a acidificação, prejudicando os corais.
  “Nós descobrimos que o pepino do mar tem um papel fundamental na redução dos efeitos maléficos da acidificação dos oceanos no crescimento dos corais”, diz Maria Byrne, diretora da estação de pesquisa da Universidade de Sidney em One Tree Island, na Grande Barreira de Corais.

Processo digestivo
  De acordo com a pesquisa, o pepino do mar come areia e, no processo de digestão, quebra o carbonato de cálcio presente nela. As fezes do animal liberariam a substância na água e elevariam o pH local.
  O efeito é contrário ao provocado pela dissolução de CO2 na água, que aumenta de acordo com o crescimento das emissões de carbono no ambiente, aponta o estudo.
  "A alcalinidade da água local aumenta. O resultado é maior do que o aumento em carbono inorgânico dissolvido na água no processo de acidificação", explica Byrne.
  Segundo Maria Byrne, não seria preciso aumentar a população de pepinos do mar para conseguir os efeitos benéficos do seu processo de digestão.
  No entanto, é preciso garantir a preservação dos animais. Eles são abundantes em corais protegidos, mas enfrentam ameaças da pesca. Para Byrne, é preciso preservar o pepino do mar e estudar os impactos da redução da sua população, principalmente em um cenário de acentuação das mudanças climática.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
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DIR. E INTENSIDADE
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1012hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Encoberto - Céu totalmente encoberto, sem aberturas de sol.


27/02/2012
09h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 27/02/2012 09h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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domingo, fevereiro 26, 2012

Macaca faz aborto quando novo macho domina o grupo

Até 80% das gestações são interrompidas após troca do macho dominante.
Filhotes de macacos rivais podem ser mortos pelo novo líder do bando.

  As fêmeas dos macacos gelada (Theropithecus gelada) interrompem a gravidez quando um novo macho assume o comando do grupo, de acordo com estudo publicado nesta quinta-feira (23) na revista "Science". Dados da pesquisa mostram que 80% das gestações são encerradas nas semanas seguintes à substituição do macho dominante.
  O motivo do aborto é evitar o gasto de energia para dar à luz a um filhote que está "condenado", já que os machos dominantes costumam matar as crias dos rivais, fenômeno conhecido com infanticídio. Além disso, a interrupção da gravidez ajuda a fêmea a engravidar mais rápido do novo líder do grupo.

                   

Fêmeas abortam após a chegada de um novo macho dominante, o que evita infanticídio e aumenta chances de engravidar mais rápido do novo líder (Foto: Divulgação / Science / AAAS / Clay Wilton)

  O aborto autoinduzido já havia sido observado em roedores mantidos em cativeiro. Esta é a primeira vez que o fenômeno é verificado entre animais selvagens. Segundo os pesquisadores, o estudo sustenta a hipótese de que o aborto pode ser uma estratégia adaptativa das fêmeas.
  A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em um parque da Etiópia. Para chegar aos resultados, eles fizeram análises hormonais das fêmeas antes e depois da chegada de um novo macho dominante.

          

Até 80% das gestações são interrompidas após domínio de novo macho. (Foto: Divulgação / Shayna Liberman)
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26/02/2012
08h00
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 26/02/2012 08h20ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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