Crescimento na Ásia é um dos principais fatores, diz documento da AIEA.
O uso mundial de energia nuclear poderá aumentar em até 100% nas próximas duas décadas em meio ao crescimento na Ásia, apesar de as inovações para novos reatores terem diminuído no ano passado após o desastre de Fukushima, ocorrido em 2011 no Japão, apontou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
O relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que ainda não foi divulgado mas foi visto pela Reuters, informa que uma expansão da capacidade um pouco mais lenta do que o anteriormente previsto é provável depois do pior acidente nuclear do mundo em um quarto de século.
Mas, segundo o documento, "o crescimento significativo no uso da energia nuclear em todo o mundo ainda está previsto -- entre 35% e 100% até 2030 -- embora as projeções da agência para 2030 sejam de 7% a 8% menores do que as projeções feitas em 2010."
Manifestantes com faixa com dizeres 'Fechem a usina nuclear' soltam balões em frente à usina próxima à cidade de Gundremmingen, Alemanha (Foto: AFP)
Preocupação mundial
Os colapsos dos reatores da usina nuclear de Fukushima, no Japão, causados por um terremoto e tsunami em 11 de março do ano passado, abalaram o mundo nuclear e levantaram dúvidas sobre se a energia atômica é segura.
Alemanha, Suíça e Bélgica decidiram se afastar da energia nuclear para aumentar a dependência em energia renovável.
O documento da AIEA informa que o início de construção de novos reatores caiu para apenas três no ano passado -- dois no Paquistão e um na Índia -- de 16 em 2010.
Também no ano passado, 13 reatores foram oficialmente declarados como permanentemente fechados, incluindo as quatro unidades de Fukushima e oito na Alemanha.
"Isso representa o maior número de fechamentos desde 1990, quando o acidente de Chernobyl teve um efeito semelhante", afirmou a agência da ONU com sede em Viena no relatório anual Revisão da Tecnologia Nuclear. "A título de comparação, 2010 teve apenas um desligamento e 2009, três."
Acidentes
Em 1986, um reator explodiu e pegou fogo em Chernobyl, na então União Soviética, enviando uma onda de radiação por toda a Europa. Em Fukushima, há um ano, incêndios e explosões causaram um colapso completo em três reatores, enquanto um quarto também foi danificado.
Hoje, os quatro reatores estão em um estado estável e frio de desligamento e a limpeza do local continua, mas a fase final de desativação não vai acontecer nos próximos 30 ou 40 anos. Quase todos os 54 reatores do Japão estão ociosos, aguardando aprovações para reiniciar.
Preocupação mundial
Os colapsos dos reatores da usina nuclear de Fukushima, no Japão, causados por um terremoto e tsunami em 11 de março do ano passado, abalaram o mundo nuclear e levantaram dúvidas sobre se a energia atômica é segura.
Alemanha, Suíça e Bélgica decidiram se afastar da energia nuclear para aumentar a dependência em energia renovável.
O documento da AIEA informa que o início de construção de novos reatores caiu para apenas três no ano passado -- dois no Paquistão e um na Índia -- de 16 em 2010.
Também no ano passado, 13 reatores foram oficialmente declarados como permanentemente fechados, incluindo as quatro unidades de Fukushima e oito na Alemanha.
"Isso representa o maior número de fechamentos desde 1990, quando o acidente de Chernobyl teve um efeito semelhante", afirmou a agência da ONU com sede em Viena no relatório anual Revisão da Tecnologia Nuclear. "A título de comparação, 2010 teve apenas um desligamento e 2009, três."
Acidentes
Em 1986, um reator explodiu e pegou fogo em Chernobyl, na então União Soviética, enviando uma onda de radiação por toda a Europa. Em Fukushima, há um ano, incêndios e explosões causaram um colapso completo em três reatores, enquanto um quarto também foi danificado.
Hoje, os quatro reatores estão em um estado estável e frio de desligamento e a limpeza do local continua, mas a fase final de desativação não vai acontecer nos próximos 30 ou 40 anos. Quase todos os 54 reatores do Japão estão ociosos, aguardando aprovações para reiniciar.
Fonte: Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário