sexta-feira, setembro 30, 2011

Cação-Bico-de-Cristal


Mustelus schmitti Springer, 1939 

Provável imagem da espécie.
NOME POPULAR: Caçonete; Cação-Bico-de-Cristal; Sebastião
FILO: Chordata
CLASSE: Chondrichthtyes
ORDEM: Carcharhiformes
FAMÍLIA: Triakidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 05/04): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): EN
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – A2bd


  • INFORMAÇÕES GERAIS

  Mustelus schmitti é uma espécie caracterizada pela pequena distância proporcional entre as fendas nasais, menor ou igual à metade da largura da boca, pela presença de elementos córneos (ceratotríquios) nus na margem distal das nadadeiras dorsais e de pintas esbranquiçadas dorsais na região anterior do corpo (Figueiredo, 1977; Compagno, 1984). Habita águas profundas da plataforma continental, entre 60 e 195 m de profundidade (Compagno, 1984). No Brasil, ocorre com um pico sazonal de abundância no inverno na plataforma do Rio Grande do Sul, sendo classificado como migrante de inverno proveniente de águas uruguaias e argentinas. Atinge até 108,5 cm de comprimento total. As fêmeas alcançam maior tamanho e são mais robustas que os machos (Menni,1986; Menni et al.,1986). Espécie vivípara aplacentária, com fecundidade de 1 a 13 embriões por gestação (mais freqüentemente 4), apresenta ciclo anual de reprodução bem definido. Os machos estão maduros a partir de 60 cm (Menni et al., 1986) e fêmeas portam embriões a partir de 59,8 cm. O tamanho máximo registrado para os embriões é de 28,5 cm, em novembro. Os nascimentos ocorrem em novembro-dezembro (Menni, 1986). Mustelus schmitti constitui, junto com outra espécie migrante da Argentina (Galeorhinus galeus), a maior parte da safra de inverno da pesca demersal na plataforma do Rio Grande do Sul com redes de arrasto e de emalhe (Peres & Vooren, 1991; Miranda & Vooren, 2003; Lucifora et al., 2004). É, também, uma das espécies de maior importância na Zona Comum de Pesca Argentina-Uruguai; nos últimos anos, sua captura superou 10.000 toneladas anuais, convertendo-se no elasmobrânquio mais explotado da região (Massa et al., 1998). A análise de Captura por Unidade de Esforço (CPUE) do arrasto de portas e do arrasto de parelha da frota do rio Grande nos invernos dos anos de 1985 a 1997 demonstra que, no decorrer deste período de 12 anos, a abundância das duas espécies na plataforma Sul diminuiu cerca de 85% (Peres & Vooren, 1991; Miranda & Vooren, 2003; Lucifora et al., 2004). Os dados de Captura por Unidade de Esforço (CPUE) do arrasto da frota do rio Grande nos anos de 1998 a 2002 confirmam que o declínio destas espécies prosseguiu na plataforma Sul (Projeto SALVAR, Convênio FURG/CNPq-PROBIO, dados não publicados; SBEEL, 2005). Apesar de não constar ainda da lista de espécies ameaçadas da IUCN, a avaliação recente do seu estado de conservação pelo Shark Specialist Group da IUCN aponta para um estado global de ameaça na categoria Em Perigo (EN), e uma situação Criticamente em Perigo (CR) no Brasil (R. Cavanagh, com. pess.).
  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  Mustelus schmitti distribui-se no Atlântico Sul ocidental, do Rio de Janeiro (23ºS) até a Patagônia, na Argentina (48º30’S) (Figueiredo, 1977; Menni, 1986; Massa et al., 1998). 

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

  Desconhecida.


  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Mustelus schmitti sofre alta pressão pesqueira ao longo da área entre o Rio Grande do Sul até a Argentina, onde é capturada pelo arrasto de fundo e emalhe. Constitui, junto com outra espécie migrante da Argentina (Galeorhinus galeus), a maior parte da safra de inverno da pesca demersal na plataforma do Rio Grande do Sul. É, também, uma das espécies de maior importância na Zona Comum de Pesca Argentina-Uruguai; nos últimos anos, sua captura superou 10.000 toneladas anuais, convertendo-se no elasmobrânquio mais explotado da região (Massa et al., 1998). 

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  Atualmente não há medidas de conservação ou manejo estabelecidas no Brasil. A proibição da captura de M. schmitti é recomendada em nível regional, envolvendo Brasil, Uruguai e Argentina. Essa medida está de acordo com o status da espécie na Instrução Normativa 05 (21/05/2004), onde é listada como ameaçada.

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

Carolus M. Vooren (FURG); Mônica Brick Perez (IBAMA).

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção

quinta-feira, setembro 29, 2011

Albatroz-de-nariz-amarelo


Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789)

NOME POPULAR: 
Albatroz-de-nariz-amarelo
SINONÍMIAS: 
Diomedea chlororhynchos
FILO: 
Chordata
CLASSE: 
Aves
ORDEM: 
Procellariiformes
FAMÍLIA: 
Diomedeidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: RS (VU); PR (VU)
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): EN
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – A1ad + 2b; B1ab(i)
  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Thalassarche chlororhynchos é uma ave cuja característica principal é a faixa amarela ao longo da face dorsal da maxila, terminando em um desenho arredondado, que é pontiagudo na espécie-irmã T. carteri, do oceano Índico. Thalassarche chlororhynchos apresenta a cabeça e o pescoço acinzentados, sendo esse mais claro no vértice, enquanto T. carteri tem a cabeça branca, exceto por uma sombra cinza na face. É um dos menores albatrozes: a envergadura de quatro exemplares variou entre 1,98 a 2,07 m. Os machos parecem ser maiores, como em outros albatrozes. Exemplares da ilha de Gough pesam entre 1,78 e 2,84 kg. As primeiras aves chegam às áreas de nidificação em meados de agosto. Em Nightingale, a maioria dos ovos é posta entre 10 e 20 de setembro, eclodindo no início de dezembro, após cerca de 78 dias de incubação. Em Gough, as posturas são feitas em setembro-outubro, os primeiros filhotes surgem no final de novembro e no início de dezembro 75% dos ovos eclodem. No final de dezembro, a maioria dos filhotes está grande o suficiente para ser deixada sozinha. Em Tristão da Cunha e Gough, os jovens deixam a colônia no final de abril e início de maio. A espécie nidifica anualmente. A expectativa anual de sobrevivência de adultos em Inaccessible e Nightingale fica em torno de 84%, enquanto que para os juvenis em Inaccessible é de 82%. A dieta e ecologia da espécie são mal conhecidas, mas cefalópodos estavam presentes em todos os conteúdos estomacais de exemplares coletados em Gough, enquanto peixes e anfípodos ocorreram em algumas amostras.
  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  A espécie ainda nidifica em todas as ilhas onde foi registrada historicamente. Atualmente, nidifica nas ilhas do grupo de Tristão da Cunha (Tristan, Nightingale, Inaccessible, Middle e Stotenholf) e em Gough, do Atlântico Sul. As maiores populações estão em Tristão da Cunha e Gough. Thalassarche chlororhynchos parece preferir águas mais quentes que outros albatrozes. Na América do Sul, há poucos registros ao sul da Convergência Subtropical, embora centenas tenham sido registrados fora do rio da Prata. A espécie é comum fora da costa sul e sudeste do Brasil (incluindo o Rio de Janeiro) e há vários registros no Nordeste, até Alagoas. No sul da África, ocorre fora do sistema da Corrente de Benguela, novamente preferindo as águas oceânicas mais tépidas. O número de exemplares em ambas as regiões aumenta muito durante o inverno, quando as aves deixam as áreas de reprodução. Exemplares anilhados em Gough, Inaccessible e Tristão da Cunha têm sido recapturados, principalmente no sul da África, mas há recapturas feitas em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, incluindo aves mortas por espinheleiros. Há registros dessa espécie na Nova Zelândia e sul da Austrália, embora seja muito menos comum que T. carteri.
  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Desconhecida.

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Centenas de indivíduos da espécie são capturados incidentalmente por barcos espinheleiros que atuam no Sul do Brasil, especialmente na região da Convergência Subtropical, e também em águas internacionais, fora da plataforma continental, especialmente na região da elevação do rio Grande. Esses barcos visam sobretudo a captura de espadartes, tubarões e atuns. Em 1972-1973, estimava-se que a população de Tristão da Cunha era de cerca de 20 mil pares e a de Gough de 7.500. Em 1982, havia 1.100 pares em Inaccessible. Há evidências de que todas as populações diminuíram sensivelmente desde a década de 1980. Em Gough, estimou-se que havia 5.250 casais na temporada 2000/2001 e a população de Tristão da Cunha foi estimada de 21.600 a 35.600 pares na década de 1980. Dados demográficos têm sido coletados por 20 anos em duas colônias em Gough e Tristão da Cunha. Durante o período de estudo, as populações declinaram de 1,1 a 1,2% por ano. Entretanto, modelos populacionais prevêem taxas anuais de declínio entre 1,5 e 2,8% em Gough e 5,5% em Tristão da Cunha. Tais declínios indicam uma redução de 58% ao longo de três gerações da espécie (71 anos). 
  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  A principal estratégia para a conservação da espécie no Brasil é a adoção, pela frota espinheleira, de medidas mitigatórias que impeçam ou minimizem a captura de aves marinhas, desencorajando ou impedindo o acesso das aves aos anzóis iscados, incluindo o lançamento noturno, uso de linhas espanta-aves (tori lines), lançamento submerso, iscas tingidas de azul e lastros mais pesados nas linhas secundárias. Um Plano Nacional de Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP) foi aprovado pelo IBAMA/Ministério do Meio Ambiente e deve ser implementado.
  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

  Tatiana Neves e Fabiano Peppes (Instituto Albatroz) e Fábio Olmos (Pesquisador autônomo e CBRO) têm trabalhado com a questão da captura incidental de aves marinhas pela frota brasileira, incluindo T. chlororhynchos, e são autores do PLANACAP. Leandro Bugoni e Carolus M. Vooren (FURG) e Jules Soto (UNIVALI) têm estudado a ecologia e distribuição das aves oceânicas do extremo-sul brasileiro, incluindo a sua interação com a pesca. 
Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

quarta-feira, setembro 28, 2011

Planta-arame


Muehlenbeckia complexa




Nome Técnico: 
Muehlenbeckia complexa (Cunn.) Meisn.
Nomes Populares : 
Cabelo-de-noiva, planta-arame
Família : 
Angiospermae - Família Polygonaceae

Origem: 
Nova Zelândia
  • Descrição:

  Planta herbácea perene de caráter trepador, com muitas hastes e sem tamanho mensurável. Hastes finas e flexíveis com folhas bem pequenas circulares cor verdes escuras, forma touceiras. As flores são brancas, bem pequenas com pouca importância ornamental. Pode ser cultivada em todo o país, pois é indiferente quanto à temperatura.

  • Cultivo:
  Local de cultivo ensolarado ou a meia sombra em jardineiras, canteiros ou vasos. Para canteiros colocar tutores de apoio como treliças ou cercas. O substrato de cultivo deve ser rico em matéria orgânica e muito bem drenado.Preparar o canteiro retirando plantas fenecidas e pedras. Abrir um buraco maior que o torrão da muda. Colocar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 150 gramas por cova, com 100 gramas de farinha de ossos e 100 gramas de NPK formulação 10-10-10 com composto orgânico e misturar bem. 
  Acomodar o torrão, aconchegar a terra ao redor da muda e regar bem. Adubações anuais na primavera com 1 colher de sopa de adubo granulado NPK formulação 10-10-10 por muda, incorporando no solo do canteiro ao redor da planta e regar a seguir. Também aparar a touceira retirando os ramos fenecidos é outra tarefa da estação.As mudas são comercializadas em vasos do tipo pendente e para manter a planta bonita, a cada 3 ou 4 meses diluir uma colher de sopa de adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10 em 2 litros de água. Usar um copo destes descartáveis de água com a mistura, procurando atingir bem o substrato.
  • Propagação:
  Para fazer mudas desta planta usar a técnica da estaquia, cortando ramos de ponteiro e plantando em substrato de areia e composto orgânico em partes iguais, deixando em cultivo protegido até o início de seu desenvolvimento, quando poderá transplantar para vaso com o mesmo tipo de substrato usado no plantio de canteiro. Paisagismo:Forma grandes touceiras podendo ser incluída em projetos para cortinas visuais para privacidade. É uma planta de simples cultivo e que pode ser uma ornamentação para interiores muito delicada e de grande efeito.

Fonte: http://www.fazfacil.com.br               

terça-feira, setembro 27, 2011

Floresta Nacional do Jamari- RO

Área: 223. 799 ha
Municípios que abrange: Jamari, Candeias do Jamari, Alto Paraíso e Cujubim.
Instrumento da criação: Decreto 90224 de 25 de setembro de 1984.



  • Meio Físico:
  A floresta Nacional Jamari está situada na região Norte do estado. A rede de drenagem está direcionada para as bacias dos rios Jamari e do rio Machado, por intermédio do rio Jacundá. A unidade de relevo que caracteriza  a área é Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental, com altimetria varando entre 100 e 200 metros. As classes de solos mapeados são: Latossolo Amarelo, Latossolo Vermelho Amarelo e Podzol Hidromórfico.

    Muiracatiara
  • Meio Biótico:
  Situa-se na região zoogeográfica ZZ5 e não existem levantamentos específico. É de se esperar que ocorra uma fauna similar à  vizinha Estação ecológica de Samuel.
  Cerca de 3% da FLONA perdeu sua vegetação natural. A reserva é recoberta em sua maior parte por Floresta Ombrófila Aberta Submontana (91%) com Palmeiras e Cipós, havendo áreas limitadas de formações pioneiras. A Floresta Ombrófila Aberta das Terras Baixas ocupa 5% da área e a Floresta Ombrófila Aberta aluvial apenas 7%. Somente 1% é ocupado por Floresta Ombrófila Densa Submontana.
  Segundo inventários florestais elaborados na área, as espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Aberta Submontana mais importantes em número de árvores por ha, são Abioranas Pouteria spp., Breus Protium sp., Faveiras Vatairea Paraensis, Muiracatiaras Astronium lecointei e Angelins-rajados Pithecelobiums racemosum.





  • Situação atual:
  Em 1988 havia 10.994.24 ha da área ocupada com estradas, lagos artificiais e mineração. Existem 3 casas do IBAMA além da sede da mineradora Jacundá que possui boa infra-estrutura. Projetos de recuperação foram propostos. Destaca-se o problema da invasão da área por garimpeiros que exploram cassiterita.
 A infra estrutura disponível consiste em 3 construções, utilizada com residência e escritório pelo chefe da unidade e três funcionários. Existe uma proposta de manejo FLONA elaborada em 1985 pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mas esta ainda não foi implementada. A Área não foi demarcada.

segunda-feira, setembro 26, 2011

Estrela-do-mar


Coscinasterias tenuispina  Lamarck, 1816

Provável imagem da espécie
NOME POPULAR: Estrela-do-mar
SINONÍMIAS: Coscinasterias tenuispina var. atlantic Verril, 1915,  
Tommasi, 1966; Stolasterias tenuispina Verril, 1907, Fisher, 1926
FILO: Echinodermata
CLASSE: Asteroidea
ORDEM/CLADO: Forcipulatida
FAMÍLIA: Asteriidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 05/04): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): não consta
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – B2ac(iii); D2

  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Coscinasterias tenuispina é uma espécie de estrela-do-mar capaz de se reproduzir tanto sexualmente quanto assexuadamente, por ¿ssão do disco central. Portanto, é comum encontrar indivíduos com braços assimétricos, variando de seis a nove, e múltiplos madreporitos, de um a cinco (Clark & Downey, 1992). As placas adambulacrais possuem pedicelárias cruzadas, com um dente largo projetado no canal da série curvada (não desenvolvido em espécimes do Brasil). Os espécimes brasileiros possuem uma coloração castanho-marrom-laranja. Este asteróide é encontrado desde a região entremarés até 165 m de profundidade, estando geralmente associada a substratos rochosos. Coscinasterias tenuispina possui uma distribuição geográ¿ca ampla e descontínua, provavelmente em razão da marcante reprodução assexuada, que limita a capacidade de dispersão. Apresenta ventosas nos pés ambulacrais, que possuem forte poder de adesão. Por isso, essa espécie é capaz de viver em ambientes com forte hidrodinamismo (ação de ondas e correntes). O ciclo reprodutivo de C. tenuipina é anual (Alves et al., 2002), com um longo período de liberação de gametas, que se inicia no inverno e se prolonga até o ¿nal da primavera. Segundo Alves et al. (2002), a predominância de machos na população estudada na Praia de Itaipu, em Niterói (RJ), sugere que a reprodução assexuada por ¿ssão seja dominante e, conseqüentemente, a quantidade de clones deve ser significativa. Como outros asteróides, ocupa a posição de predador de topo, possuindo importante papel regulador nas comunidades litorâneas de invertebrados marinhos. Alimenta-se de organismos da epifauna, principalmente mexilhões. 

  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  Espécie com distribuição no Atlântico: Carolina do Norte (EUA), Bermudas, Brasil (Salvador/BA até Santos/SP), ilha dos Açores, ilhas Santa Helena, sudeste da Baía de Biscay (Portugal) até ilhas Canárias, ilhas de Cabo Verde e Guiné. Presente também no mar Mediterrâneo. Sem evidências de que a distribuição pretérita seja distinta da atual.

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

  Áreas onde essa espécie pode ocorrer: APA Guapimirim, EE Tamoios e ARIE Ilha das Cagarras (RJ); EE Tupinambás e ASPE CEBIMar/USP (SP); PARNA Marinho Abrolhos (BA). 

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Os principais tipos de ameaça são a constante destruição e descaracterização do hábitat, a erosão do substrato, os efeitos poluentes (derrames de óleo, esgotos de origem doméstica e industrial), o saneamento precário e o excesso de turistas e mergulhadores. 

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  Exploração mínima do ecossistema marinho em que a espécie ocorre, visando conservar a biodiversidade como um todo. Atuação do governo e órgãos competentes no que diz respeito à ¿scalização e aplicação de penas aos infratores das leis de crimes ambientais. Realização de estudos científicos sobre a biologia da espécie. Manutenção, proteção e recuperação das Unidades de Conservação. Implantação de programas de educação ambiental.

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

Carlos Renato Rezende Ventura (MNRJ).

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção

domingo, setembro 25, 2011

Lagartinho-pintado


Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000

Provável imagem da espécie
NOME POPULAR: Lagartinho-pintado
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Squamata
FAMÍLIA: Teiidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: RS (VU); PR (VU)


CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): não consta
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – B1ab(i) + 2ab(ii)

  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Cnemidophorus vacariensis é uma espécie de lagarto de pequeno porte, com cerca de 15 cm de comprimento total (Feltrim & Lema, 2000). É terrícola e vive em afloramentos rochosos situados em áreas de campo do planalto meridional do Brasil, em altitudes superiores a 900 m. Os indivíduos são encontrados ativos (termorregulando) entre 10h e 15h e inativos (sob pedras) nas primeiras horas da manhã e no final da tarde (Feltrim & Lema, 2000).

  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  A espécie foi registrada nos municípios de Bom Jesus e Vacaria, no Rio Grande do Sul, e no município de Candoi, no Paraná (Di-Bernardo et al., 2003; Bérnils et al., 2004). 

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

  Desconhecida.

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  A principal ameaça para C. vacariensis é a utilização dos campos para a pecuária e a silvicultura (introdução de monoculturas de Pinus spp.). A expansão crescente das monoculturas de pínus parece ser a ameaça mais séria à espécie, tendo em vista a drástica alteração estrutural resultante da conversão de áreas campestres em florestais (Di-Bernardo et al., 2003; Bérnils et al., 2004). A prática de queimadas também contribui para a descaracterização dos habitats campestres onde a espécie ocorre (Bérnils  et al., 2004). 

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  É importante realizar estudos visando avaliar o impacto das atividades de pecuária e silvicultura sobre as populações de C. vacariensis; promover um levantamento mais detalhado das áreas de sua ocorrência; obter informações sobre a biologia da espécie e criar Unidades de Conservação na área de sua distribuição. Como a espécie ocorre em afloramentos rochosos pouco extensos, Unidades de Conservação de pequeno tamanho poderiam ser efetivas para a sua conservação.

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

Laura Verrastro Viñas (UFRGS).

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

sábado, setembro 24, 2011

Macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta


Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 

Provável imagem da espécie
NOME POPULAR: Macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta; Capijuba-de-boné
SINONÍMIAS: Saimiri boliviensis vanzolinii; Saimiri sciureus vanzolinii
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primates
FAMÍLIA: Cebidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
Anexos da CITES: Anexo II


CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): VU
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – A3c; B1ab(i, ii, v)

  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Saimiri vanzolinii, de acordo com Ayres (1985), Hershkovitz (1987) e Silva Júnior (1992), é um táxon do grupo de espécies  Saimiri boliviensis (sensu Hershkovitz, 1984), pois exibe um arco superciliar do tipo Romano e um pincel caudal  fino. De acordo com Ayres (1985) e Silva Júnior (1992),  S. vanzolinii difere dos outros táxons romanos por apresentar coloração muito escura no dorso, com os pêlos pretos predominando sobre os agutis, formando uma faixa larga, ininterrupta, da cabeça à ponta da cauda. Além disso, possui a face dorsal de pés, mãos e antebraços amarelo-queimada clara, pelagem dorsal mais densa, além de tamanho um pouco menor que as outras formas do seu grupo. S. vanzolinii apresenta dimorfismo sexual bem marcado, com os machos sendo maiores e mais pesados que as fêmeas e apresentando um canino 100% maior (Ayres, 1985; Muniz, 2005). As fêmeas têm a cauda relativamente mais longa e a coloração da pelagem é mais escura, especialmente nos lados do pescoço e da face. Ayres (1985) observou a ocorrência de condição de engorda em machos durante o período reprodutivo. A área de distribuição de S. vanzolinii está sujeita a inundação anual de cerca de 12 m. Como as outras espécies do gênero, S. vanzolinii mostra preferência por habitats mais úmidos, concentrando as mais altas densidades ao longo de cursos d’água e em florestas alagáveis. O hábitat preferencial parece ser a várzea baixa, com inundação de 11 a 12 m durante cerca de seis meses ao ano, compreendendo duas variantes principais: chavascal, em solos pouco aerados, e floresta de restinga, em diques baixos, com solos bem mais aerados. Saimiri vanzoliniivive em grupos numerosos, que podem alcançar 50 indivíduos, e forma associações interespecíficas com Cacajao calvus calvus, com Cacajao calvus rubicundus e Cebus macrocephalus, e também com uma ave, Crotophaga major. A espécie apresenta uma dieta insetívora e frugívora, alimentando-se de uma grandevariedade de invertebrados e do mesocarpo de vários frutos encontrados na restinga. Schwindt & Ayres (2004) fizeram levantamentos em uma área de 1.800 km2, registrando 149 bandos de S. vanzolinii e 190 de uma outra espécie de Saimiri do grupo Gótico. Schwindt & Ayres (2004) observaram a presença de apenas uma espécie em cada área, sendo raras as associações mistas. Esses autores sugeriram que a variação no número de avistamentos em diferentes meses indica que os grupos de S. vanzolinii se movem sazonalmente, tendo em vista a variação espacial na abundância de frutos durante o período de cheia na região.

  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  Ayres (1985) descreveu a distribuição da espécie como sendo restrita a três áreas adjacentes. A primeira é a planície localizada na parte mais baixa do interflúvio Japurá-Solimões. O limite oeste não é bem conhecido. Ayres (1985) levantou a hipótese de que a distribuição de S. vanzolinii poderia alcançar o Paraná do Jarauá, sendo limitada, em direção oeste, pela presença de uma paisagem ecologicamente desfavorável. As outras áreas são duas ilhas no rio Solimões: Tarará (= Pananim) e Capucho (= Uanacá). A localidade-tipo é considerada a margem esquerda (norte) do lago Mamirauá, na boca do rio Japurá, Estado do Amazonas (02º59’S; 64º55’W) (Ayres, 1985). Os espécimes-tipo encontram-se no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e no Museu Paraense Emílio Goeldi. A área total de ocorrência foi estimada por Ayres (1985) em não mais do que 950 km2. Entretanto, Schwindt & Ayres (2004) observaram que a distribuição de S. vanzolinii é menor do que a área considerada por Ayres (1985), compreendendo um total de apenas 533 km2. Isso foi atribuído à presença de grandes áreas com formações vegetais inóspitas dentro da área total de distribuição da espécie. Schwindt & Ayres (2004) indicaram que pequenos canais de rios segmentam populações e que a espécie está ausente em algumas ilhas com habitats favoráveis. Esses autores verificaram também uma retração na distribuição, indicando a ausência de S. vanzolinii em uma área onde a espécie havia sido observada há dez anos. 

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

REDES Mamirauá (AM). 

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Observações sobre o uso da fauna na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Valsecchi, 2005) indicaram que S. vanzolinii não sofre pressão de caça na região, sendo raramente utilizado como animal de estimação entre os membros das comunidades locais. A principal ameaça à sobrevivência da espécie parece ser o endemismo extremo, pois a mesma ocorre apenas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, tendo uma das menores distribuições geográficas entre os primatas neotropicais. Schwindt & Ayres (2004) sugeriram que a distribuição de S. vanzolinii está sendo retraída em decorrência da competição com outra espécie de Saimiri. As relações entre essas duas espécies ainda não estão bem esclarecidas. Embora os resultados de um levantamento recentemente iniciado na região (Amaral et al., 2005; Valsecchi, 2005) tenham corroborado as observações de Schwindt & Ayres (2004) acerca da exclusão entre grupos de espécies diferentes, um indivíduo depositado no Museu Goeldi apresentou um arco Romano, em contraste com o restante da coloração da pelagem, similar à da espécie do grupo Gótico, sugerindo hibridização natural. 

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  O conhecimento sobre a história natural de Saimiri vanzolinii se resume às observações de Ayres (1985), Queiroz (1995) e Schwindt & Ayres (2004). A espécie nunca foi alvo de estudo de longo prazo, e a produção do conhecimento é a prioridade em relação a sua conservação. Existe a necessidade de se conhecer melhor o seu modo de vida, os efeitos da fragmentação em populações isoladas e as relações com a outra espécie do mesmo gênero, a partir da realização de estudos sobre sua ecologia e comportamento. Uma ação imediata é a continuidade dos levantamentos sobre os limites de sua distribuição. Esse conhecimento será indispensável para que sejam avaliadas as possibilidades de conservação em longo prazo, subsidiando a elaboração de um plano de manejo para a espécie. 

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

  D. M. Schwindt (New York University, EUA); Helder Lima de Queiroz (IDSM/OS/MCT); José de Sousa e Silva Júnior e Izaura da Conceição Magalhães Muniz (MPEG); João Valsecchi do Amaral e José Márcio Ayres (IDSM); R. K. Costello (The Graduate Center of the City University of New York, EUA); Yatio Yonenaga Yassuda (USP). IDSM e MPEG.

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção

sexta-feira, setembro 23, 2011

Aranha-das-bananas-baiana


Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit, 2001

Provável imagem da espécie
NOME POPULAR: Armadeira-da-Bahia; Aranha-das-bananas-baiana
FILO: Arthropoda
CLASSE: Arachnida
ORDEM: Araneae
FAMÍLIA: Ctenidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): não consta
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – B2ab(ii)


  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Phoneutria bahiensis tem hábitos noturnos e vive entre os arbustos, folhagens e bromélias nas áreas de mata. Algumas espécies deste gênero tornaram-se comuns na periferia das áreas urbanas, penetrando nas casas, galpões e garagens ou vivendo entre restos de material de construção. As aranhas do gênero Phoneutria estão entre as maiores aranhas da família, sendo as mais agressivas entre o grupo de peçonhentas da região neotropical. Quando adulta, P. bahiensis pode atingir mais de 30 mm de comprimento, sem as pernas. Se perturbada, assume uma postura característica de defesa, levantando os pares de pernas anteriores, sentando o abdômen sobre os pares de pernas posteriores, podendo até saltar sobre a vítima, quando muito irritada. Phoneutria bahiensis é endêmica do sul da Bahia e facilmente reconhecida por apresentar uma densa escópula, um conjunto de cerdas longas e cerradas, na face lateral interna e ventral dos pedipalpos, tanto em adultos como em imaturos (Simó & Brescovit, 2001). Em geral, apresenta corpo marrom-avermelhado, com face dorsal do abdômen mais clara e face ventral marrom-escura, com quatro bandas de pontos brancos longitudinais. As pernas têm cor marrom-avermelhada, apresentando uma mancha branca dorsal distal no metatarso I e II. Até o momento, não foi detectado nenhum caso de acidente com a espécie e todos os exemplares conhecidos foram coletados em áreas preservadas, tanto no interior como na capital do Estado. As aranhas da capital foram amostradas em áreas relativamente bem preservadas, o que pode indicar uma espécie ainda não adaptada ao meio urbano.

  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  Provavelmente, a espécie se distribuía por todo o sul da Bahia, mas não há registros oficiais na literatura. Phoneutria bahiensis é endêmica do sul da Bahia, com ocorrência restrita às cidades de Ilhéus, Lomanto Júnior, Porto Seguro e Salvador (Simó & Brescovit, 2001). Recentemente, um novo registro para o município de Itapebi, na Bahia, foi publicado por Dias et al. (2005). 

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

  Campus do CEPLAC e EE do Pau Brasil (BA). Na área urbana, foram detectados exemplares no Parque Metropolitano da Lagoa de Abaeté-Itapoã e no Parque Metropolitano do Abaeté, ambos na cidade de Salvador (BA). 

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Por ser grande e apresentar certa agressividade, a espécie sofre, em primeiro lugar, pelo medo que desperta nas pessoas, o que faz com que seja eliminada assim que é detectada. Outros fatores são a destruição ou alteração dos habitats, com o desmatamento das matas nativas e das cabrucas, onde também aparece. Outro impacto tem sido a urbanização dos habitats, pois parece que a espécie ainda não se adaptou a essa condição.

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  Para proteger a espécie, é necessário investir em educação ambiental junto às populações locais, para que conheçam as espécies de aranha da região. É preciso ainda aumentar a proteção dos habitats, especialmente os relictos de Mata Atlântica no sul da Bahia, além de financiar novos estudos para analisar a distribuição efetiva da espécie e ampliar os estudos sobre sua biologia. 

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO 

  Miguel Simó (Facultad de Ciencias de Montevideo, Uruguai); Antonio D. Brescovit (Instituto Butantan); Marcelo Peres (UCSAL).


 Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção


quinta-feira, setembro 22, 2011

Regiões faunísticas da Terra


  A separação dos continentes por grandes massas de água e a existência de rios desertos e cordilheiras nas terras continentais são barreiras que impedem ou dificultam a dispersão das espécies a grandes distâncias. Os diversos biomas da Terra, cada um com um clima característico, constituem outro fator que limita a sobrevivência de espécies não adaptadas às condições oferecidas por uma determinada região. Dessa maneira as espécies tendem a estabelece-se em determinadas áreas, compatíveis com seu equipamento adaptativo, permitindo assim o surgimento de regiões faunísticas que pode ser reconhecida de acordo com os animais que abrigam.
  • Região neártica

  Localiza-se na America do Norte, desde o Norte do México até a Groelândia. Os principais animais desta região são: bois almiscarados, lemingues, caribus, cabras, coiotes, gambás, bisões, furões, linces, lebres, aves diversas ( falcões, cotovias, corujas e outras), inúmeros repteis, etc.
  
  • Região paleártica

  Está localizada na Europa, na Ásia e no Norte da África. Entre os mamíferos destacam-se os bisões, javalis, cabras, ursos, toupeiras, esquilos, porcos espinhos, macacos, veados e etc. Abriga também aves diversas (rouxinóis, pica-paus, cucos e outras) além de muitos répteis.

  • Região etiópica

  Situa-se na África e em parte da Ásia. Abriga animais como elefantes, gorilas, hipopótamos, chimpanzés, leões, búfalos, girafas, zebras, antílopes, hienas, rinocerontes, avestruzes, etc.

  • Região australiana

  Abrange a Austrália e as Ilhas do Pacífico. Os animais típicos dessa região são ornitorrincos, équidnas, pássaros-liras, marsupiais (como cangurus e coalas), quivis, tuataras, (um tipo de lagarto), etc.
  • Região oriental

  Localiza-se na Ásia ao sul do Himalaia, compreendendo a Índia as Filipinas e a Malásia. Os animais mais comuns são rinocerontes, antas, tigres, gibões, elefantes indianos, mangustos, panteras negras, pavões e gatos silvestres.

  • Região neotropical

  Situa-se na América do Sul e Central e no Sul do México. O animais típicos dessa região são onças, guarás, tamanduás, capivaras, antas, preguiças, tatus, lhamas, pumas e jaguatiricas, além de uma imensa variedade de aves (araras, papagaios, falcões, etc) répteis e anfíbios.



quarta-feira, setembro 21, 2011

Parque Natural Porto Velho-RO


Parque Natural Porto Velho, Bosque Central.
Parque Natural Porto Velho, Igarapé que passa pelo parque.

Antiga pertencente as florestas equatoriais da região

Parque Natural Porto Velho







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