sexta-feira, novembro 18, 2011

Patinho-do-nordeste


Platyrinchus mystaceus niveigularis Pinto, 1954

NOME POPULAR: Patinho-do-nordeste; Bico-chato-miudinho (PE)
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Tyrannidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): não consta
Brasil (Biodiversitas, 2002): VU – B2ab(ii)

  • INFORMAÇÕES GERAIS 

  Platyrinchus mystaceus niveigularis é um táxon bem distribuído no “Centro Pernambuco”. Habita os estratos baixos e densos das florestas, assim como as bordas e ambientes mais degradados, chegando a ser abundante em algumas localidades. Geralmente, é encontrado só, vocalizando intensamente ou parado durante longo tempo e sem vocalizar. Não participa de bandos mistos e alimenta-se de insetos capturados em vôo. Análises das gônadas de três indivíduos coletados em janeiro e outubro indicam que o período reprodutivo deste táxon parece ocorrer na estação seca. Apesar de haver controvérsias no reconhecimento desta subespécie, dados moleculares recentes mostram que  P. m. niveigularis é um táxon bastante distinto de P. cancromus e P. mystaceus (José Tello, com. pess.). A altitude mínima de registro é 3 m (Recife, PE) e a máxima é de 980 m acima do nível do mar (Brejo dos Cavalos, PE).

  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

  Nordeste do Brasil, na região costeira dos Estados de Alagoas até o Rio Grande do Norte, onde foi registrado para 40 localidades.

  • PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 

  EE de Gurjaú, PM Vasconcelos Sobrinho (ou Brejo dos Cavalos), REBIO de Saltinho, REBIO de Caetés, RPPN Frei Caneca e RPPN Parque Dois Irmãos (PE); REBIO Guaribas e Fazenda Pacatuba (PB).

  • PRINCIPAIS AMEAÇAS

  Assim como outros táxons endêmicos do “Centro Pernambuco”, a principal ameaça é o desmatamento, seguido pela destruição e/ou alteração de habitats, reduzindo assim a sua área de distribuição. 

  • ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO

  Proteção e recuperação de habitats, além de criação de corredores ecológicos e de novas Unidades de Conservação, são estratégias essenciais à conservação deste táxon.

  • ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO

  Sônia Aline Roda (CEPAN); BirdLife - Programa do Brasil; José Tello (American Museum of Natural History, EUA).

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção

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