Protesto contra poluição sonora une moradores na zona norte de Manaus

Segundo os moradores, o barulho da máquina de fazer blocos da empresa Blokret, localizada no bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus, incomoda bastante os moradores.

  Moradores da rua 4 de Julho, localizada no bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus, se reuniram na manhã desta quarta-feira (28) para protestar contra a fábrica de blocos de concreto, Blokret.

  Segundo os moradores, o barulho da máquina de fazer blocos incomoda bastante. Além disso, os populares alegam que suas casas estão com rachaduras devido à trepidação ocasionada pelo funcionamento da máquina.

  O industriário Vlademir Nascimento, mora há 5 anos no local e afirmou não suportar mais o barulho. "Sou um trabalhador e quando chego em casa para descansar não posso por conta do barulho", disse.

  Grávida de 7 meses, Cristiane Lima de Souza reclamou que está sem dormir há dois dias. "Era pra eu estar de repouso. Essa máquina infernal atrás da minha casa não está me deixando dormir. Eu peço ajuda, pois não vou sair daqui (da rua) enquanto isso não for resolvido", desabafou Cristiane, bastante nervosa.

  Os moradores já processaram a fábrica quatro vezes, porém, não obtiveram sucesso, de acordo com a merendeira Cíntia Silva. Ela também alega que está com rachaduras por toda casa.

  Sofrendo do mesmo problema que Cíntia, está a aposentada Nair Lopes, de 71 anos. "Estou com medo que minha casa caia. Todos os dias essas vibrações nos incomodam. Os vidros de casa já estão todos rachados e eu não tenho condições de fazer uma reforma", disse Nair.

Versão da Blokret

  O empresário Aldécio Alencar, dono da fábrica Blokret, afirmou que o barulho ocasionado pelas máquinas estão dentro dos decibéis permitidos pela lei. "Já me colocaram na justiça, mas foi provado que minha fábrica não tem nada a ver com o que acontece nas casas deles. Eu não quero problemas com eles, eu ajudo no que posso, mas o valor que eles pediram elas casas foi absurdo. Tenho o laudo que prova que minha fábrica não prejudica", explicou Aldécio.

  Até o momento da reportagem, a polícia ambiental estava no local conversando com o empresário. A manifestante, Cristiane Lima deixou claro que só sairá da rua quando a fábrica parar.

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01/01/2012
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Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 01/01/2012 10h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar