sexta-feira, janeiro 27, 2012

Ibama avalia danos causados pelo vazamento de óleo em Tramandaí, RS

Quase todo o petróleo derramado no mar chegou à beira da praia, diz órgão.
Por enquanto, não há registros de animais mortos ou contaminados.
                     

Petróleo derramado no mar chegou à praia no final da tarde (Foto: Lauro Alves/Agência RBS)

  Ainda não é possível determinar o tamanho do estrago causado pelo vazamento de petróleo no mar de Tramandaí, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Mas é praticamente certo que haverá impacto ambiental, de acordo com o biólogo Kuriakin Humberto Toscan, da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Porto Alegre. Um levantamento completo será divulgado nos próximos dias.
  “Por enquanto, estamos preocupados em minimizar o impacto para depois fazer uma avaliação mais precisa. Não foi um vazamento de grandes proporções, mas foi significativo. Há, sim, dano ambiental, isso não tem como negar”, analisa Kuriakin, em entrevista ao G1.
  Desde o início da noite, 150 funcionários da Transpetro, empresa responsável pela monoboia onde ocorreu o vazamento, trabalham manualmente na remoção do petróleo que chegou até à beira da praia de Tramandaí, sob supervisão do Ibama, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), do Comando Ambiental da Brigada Militar e da Defesa Civil.
  Kuriakin estima que o óleo tenha atingido um trecho de aproximadamente cinco quilômetros de extensão da orla marítima, que vai da plataforma de pesca de Tramandaí até a Barra, na divisa com o município de Imbé. Por enquanto, o óleo não atingiu o balneário vizinho. “Acredito que praticamente todo o óleo tenha chegado à areia. Se ainda tem óleo no mar, é em pequena quantidade”, diz o biólogo.
  Até as 23h desta quinta-feira (26) não havia registros de mortes ou contaminação de animais marinhos ou de aves causadas pelo óleo, mas essa possibilidade não está descartada. Nesta sexta (27), o Ibama terá mais informações sobre os possíveis prejuízos na fauna. Outra preocupação do órgão é com o Rio Tramandaí. “O rio está no vazante, mas com o enchimento da maré, também pode ser atingido”, projeta Kuriakin.
  Assim que o petróleo começou a chegar até a praia, a Patrulha Ambiental orientou os veranistas a se retirarem da areia e isolou parcialmente a área para o trabalho de remoção. O comandante do pelotão de Tramandaí, tenente Reinaldo Araújo, pede aos veranistas que evitem entrar na água até os analistas terem mais informações sobre o vazamento.
  O acidente ocorreu por volta das 12h, durante operação de descarregamento de um navio a cerca de seis quilômetros de distância da costa. Segundo a Transpetro, assim que o vazamento foi constatado, equipes de contingência iniciaram os trabalhos de contenção. Aviões derramaram no mar produtos químicos para tentar conter o óleo. Segundo nota oficial da companhia, ainda não é possível determinar o volume de óleo derramado nem as causas do acidente.

                       

Vazamento de óleo ocorreu a cerca de seis quilômetros da costa (Foto: Divulgação/Brigada Militar )
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27/01/2012
07h00
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 27/01/2012 07h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar






Fonte: G1 RS
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