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terça-feira, março 06, 2012

Visitantes levam espécies invasoras para Antártica, alertam pesquisadores

Pelo menos 2.600 sementes foram levadas à região entre 2007 e 2008.
Temor é que aquecimento global agrave expansão de invasores.

  Turistas e cientistas que passam pela Antártica podem ter levado espécies de plantas invasoras, sem querer, que ameaçam a biodiversidade local, afirma uma pesquisa publicada nesta semana na revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”.
  Os visitantes teriam carregado, sem saber, sementes minúsculas de seus locais de origem em sapatos, malas e roupas.

   

Foto de arquivo mostra iceberg desprendido da Antártica por causa do aquecimento global (Foto: Alister Doyle / Reuters)

  Entre 2007 e 2008, pelo menos 2.600 sementes de espécies não-nativas foram encontradas na região antártica pela equipe de Steven Chown, da Universidade de Stellenbosch, na África do Sul.
  De acordo com a equipe, apesar das condições climáticas extremas da Antártica, algumas espécies invasoras já estão se estabelecendo no oeste da Península Antártica – onde o clima é mais ameno. O medo é que, com as mudanças climáticas, o ambiente na região fique mais quente e essas espécies possam alterar os ecossistemas locais.

Fonte: Globo Natureza

sábado, fevereiro 18, 2012

Exploração de lago na Antártida pode ajudar a encontrar vida fora da Terra

Lago Vostok, achado por cientistas russos, chega a 89,2 graus negativos.
Temperatura é parecida com a encontrada em pontos de Marte.

  A descoberta do Lago Vostok, localizado na Antártida a 4 mil metros sob o gelo, é o primeiro passo para encontrar vida em outros planetas, como Marte, onde as condições são parecidas com as do continente gelado, disse à Agência Efe o chefe da expedição antártica russa.
  "Na estação russa de Vostok, a temperatura chega a 89,2 graus negativos, e em Marte é de 90 graus abaixo de zero", afirmou Valery Lukin, subdiretor do Instituto de Pesquisas Árticas e Antárticas (IIAA).
  O cientista russo destacou que "os equipamentos usados para perfurar o gelo que cobria o lago e projetados com esse único fim pelo Instituto de Engenharia de Minas de São Petersburgo foram um sucesso, por isso essa tecnologia poderia ser utilizada agora para explorar outros planetas".

                         

Imagem de janeiro de 2009 mostra equipe de cientistas russos na estação Vostok, no interior do Polo Sul, juntamente como o príncipe Albert II de Mônaco. Nesta segunda-feira, pesquisadores disseram ter alcançado a superfície do Lago Vostok. (Foto: Palais Princier/AFP)

"O lago da vida", como foi batizado pela comunidade científica, e que tem cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 quilômetros de largura e quase mil metros de profundidade em algumas regiões, pode ter a água mais pura do planeta, espécies desconhecidas ou muito antigas.
  "Provavelmente é a água mais antiga e pura do planeta. Não temos provas concretas, mas sim informações de que a superfície é estéril, apesar de esperarmos encontrar formas de vida como termófilos e extremófilos (microorganismos que vivem em condições extremas) no fundo do lago", comentou.
  Lukin revelou que a expedição russa, cujas perfurações demoraram mais de 20 anos para alcançar a superfície do lago, encontraram "rastros do DNA de termófilos" a 3,6 quilômetros de profundidade, por isso é provável que haja vida nessa massa de água líquida formada há 40 milhões de anos.
  "Se não encontrarmos nada, isso também seria uma descoberta. Mas se acharmos algum organismo, poderemos estudar a evolução de espécies que não tiveram nenhum contato durante milhares de anos com a atmosfera terrestre", disse.
  O cientista também está convencido de que o Vostok será um "polígono promissor" para estudar as zonas polares de Marte e o satélite de Júpiter, Europa, que abriga uma camada de gelo e, possivelmente, água.
  "E se houver água, significa que também pode haver vida", disse, citado pelas agências russas.
  De acordo com Lukin, os resultados da investigação no lago serão fundamentais também para o estudo da mudança climática na Terra durante os próximos séculos, pois o Vostok foi e continua sendo uma espécie de termostato isolado do resto da atmosfera e da superfície da biosfera.
  Vários expedicionários russos vão hibernar na estação, mas ninguém tocará o lago até dezembro, quando a expedição será retomada.
  "Se tudo correr bem, traremos amostras de água congelada à Rússia em maio de 2012. Aí saberemos se o Vostok é o lar de novos microorganismos, bactérias ou nada", disse.
  O chefe da expedição antártica reconhece que alguns cientistas ocidentais se mostraram "céticos" com a descoberta e preocupados com o risco de que os russos infectem o lago, saturado de oxigênio com níveis de concentração 50 vezes superiores aos da água doce.
  "Há muita disputa. Muitos países queriam ser os primeiros. Usamos equipamentos especiais de perfuração para não danificar o ecossistema do Vostok e respeitamos todos os protocolos internacionais da Antártida", garantiu Lukin.
  Para a demonstração, o IIAA informou em seu relatório que 40 litros de água do lago foram bombeados à superfície, porém congelaram no caminho.
  Os russos desenharam uma máquina dragadora térmica que utiliza fluido de silicone não contaminante depois que a secretaria do Sistema do Tratado Antártico pôs impedimentos à expedição russa por temer a contaminação do lago com o querosene usado pela perfuradora.
  "Nem tudo se faz com dinheiro. Sem conhecimento, entusiasmo e capacidade, é impossível. Tenho certeza de que nem a revista britânica 'Nature' nem a americana 'Science' publicarão nossas conquistas, mas isso não importa", declarou.
  Lukin garante que a Rússia é, pela primeira vez, líder mundial em algum campo científico desde que Yuri Gagarin se tornou o primeiro astronauta da história, em abril de 1961.
  "É preciso reconhecer que a casualidade jogou a nosso favor. Os soviéticos não sabiam quando abriram a estação em 1957, e que justo debaixo dela havia um lago", confessa.
  De qualquer forma, não faltaram elogios aos cientistas russos, que chegaram ao lago às 18h25 (de Brasília) do dia 5 de fevereiro, em particular por parte do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin -- que foi presenteado com uma amostra de água do Vostok em um frasco de vidro hermeticamente fechado --, e do departamento de Estado americano.
  O Vostok tem uma superfície de 15,6 quilômetros quadrados, parecida com a do Baikal, a maior reserva de água doce do mundo, e é o maior lago subterrâneo entre os mais de 100 que se encontram sob o continente.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
24ºCTEMPERATURA
88%UMIDADE RELATIVA
24ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
E3km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Nublado - Muitas nuvens com curtos períodos de sol.


18/02/2012
07h00
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 18/02/2012 07h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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domingo, fevereiro 05, 2012

Nasa divulga foto de fenda que pode gerar iceberg maior que Nova York

Caso se desprenda, bloco de gelo localizado na Antártida terá 907 km².
A rachadura tem 30 km de comprimento e 80 metros de espessura.

  A Nasa divulgou esta semana uma nova imagem de uma fenda de 30 km de comprimento, na Antártida, que pode gerar um iceberg maior que Nova York. Ele teria 900 km², contra 785 km² da cidade americana. A área do bloco de gelo corresponderia a 60% da cidade de São Paulo.
  Localizada no glacial da Ilha Pine, a fenda foi descoberta em outubro de 2011 por cientistas do projeto IceBridge, da Nasa, que analisa mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia, desde 2009.
  A fotografia mostra o bloco de gelo do alto, à distância. A rachadura, que tem 80 metros de espessura e 60 metros de profundidade, aparece na imagem como um risco. Já em novembro do ano passado, a Nasa havia divulgado uma foto mais próxima da rachadura.

Fotografia da Nasa mostra fenda que pode formar iceberg maior que Nova York (Foto: Nasa/ GSFC/ METI/ ERSDAC/ JAROS, and U.S / Japan ASTER Science Team)

  Segundo a Nasa, é muito difícil prever quando o iceberg pode se desprender, mas ela estima que o processo deve ocorrer nos próximos meses. A rachadura faz parte de um ciclo natural e não acarreta risco ambiental, explicou para a imprensa o chefe do projeto IceBridge, Michael Studinger.
  Já Ted Sambos, especialista em glaciação do Centro de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos, afirmou, em entrevista para a National Geographic nesta quinta-feira (2), que a fenda está se formando com um padrão diferente, que levaria a uma "aceleração da glaciação", ou seja, uma movimentação mais rápida do iceberg em direção ao mar.
  Isso seria motivo de preocupação, já que a glacial da Ilha Pine "é a que mais contribui para o aumento do nível do mar", considerou.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
94%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
SO3km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1012hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Nublado - Muitas nuvens com curtos períodos de sol.


05/02/2012
07h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 05/02/2012 10h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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quinta-feira, janeiro 12, 2012

Gerador movido a etanol começa a operar em base do Brasil na Antártida

País é o primeiro a gerar eletricidade com biocombustível no Polo Sul.
Projeto foi desenvolvido em conjunto pela Petrobras, VSE e Marinha.

  A Estação Antártica Comandante Ferraz, mantida pela Marinha na Antártida, começou a receber desde esta terça-feira (10) energia elétrica a partir de um motogerador movido a etanol, de acordo com a Petrobras.
  Com capacidade de gerar 250 kw/h, o equipamento funcionará com 350 mil litros de etanol, cedidos pela estatal, transportados juntamente com o equipamento, que desembarcou de um navio na plataforma glacial em novembro passado.
  A iniciativa conta com investimentos de R$ 2,5 milhões vindos de uma parceria entre a Petrobras Biocombustível, a Vale Soluções em Energia (VSE), de São José dos Campos (SP) e pela Marinha do Brasil.
  De acordo com a empresa, com a ação o Brasil se tornou o primeiro país a utilizar etanol para geração de energia no continente antártico. Durante um ano, o motogerador vai operar juntamente com os demais equipamentos já existentes a diesel, porém, emitindo menos CO2 na atmosfera.
Motogerador movido a etanol é transportado por equipes da Petrobras até a base mantida pela Marinha na Antártida (Foto: Divulgação/Agência Petrobras/Marinha/Haroldo Palo Jr)

        O equipamento, com potência de 250 kw/h, tornou o Brasil o primeiro país a gerar eletricidade com etanol em toda a Antártida (Foto: Divulgação/Agência Petrobras/Marinha/Haroldo Palo Jr)

Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
26ºCTEMPERATURA
88%UMIDADE RELATIVA
28ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
NDNDkm/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Predomínio de Sol - Sol na maior parte do período.


12/01/2012
07h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 12/01/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar












Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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