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sábado, julho 21, 2012

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra

Agência espacial americana divulgou ilustração de exoplaneta.
Cientistas buscam corpo celeste com condições de habitabilidade.

  Um novo planeta "alienígena", com apenas dois terços do tamanho da Terra, está sendo considerado pelos cientistas como um dos menores já registrados. O corpo celeste fica fora do Sistema Solar e foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa. Uma ilustração dele foi divulgada na quarta-feira (18) nos EUA.

  Conhecido como UCF-1.01, o exoplaneta orbita uma estrela chamada GJ 436, localizada a 33 anos-luz de distância da Terra. A identificação de planetas pequenos e próximos à principal estrela de seus sistemas ajuda nas pesquisas para encontrar, um dia, um corpo parecido com a Terra e que seja habitável aos seres humanos.

  Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi observado.

Ilustração do candidato a exoplaneta UCF-1.01, encontrado pelo telescópio Spitzer, da Nasa. (Foto: Nasa/Reuters)

Fonte: G1, em São Paulo

quinta-feira, abril 12, 2012

Astrônomos descobrem fenômeno desconhecido na superfície do Sol

'Células da coroa solar' surgem como pontos brilhantes no Sol.
Estudo do fenômeno pode ajudar a entender tempestades solares.

                                                                                       

Pontos brilhantes no centro da imagem -- feita em cor falsa -- são as 'células da coroa solar'
(Foto: Nasa/Stereo/NRL)

  Um estudo publicado nesta semana pela revista científica “Astrophysical Journal” mostra um aspecto do Sol que os cientistas ainda não conheciam: as “células da coroa solar”. Elas surgem próximas aos buracos da coroa, que são regiões menos quentes e densas da superfície do Sol.
  Estas figuras foram vistas pela primeira vez no fim de 2011, por Neil Sheeley, do Laboratório de Pesquisas da Marinha dos EUA, na capital Washington. Ele identificou a formação observando um material fornecido pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa.
  A coroa, onde o fenômeno ocorre, é a atmosfera do Sol. As “células” surgem na superfície como bolhas em uma panela com água fervente. Na imagem, elas têm o centro bem brilhante, com contorno escuro.
  “Achamos que as células têm a aparência de chamas, como velas em um bolo de aniversário”, disse Sheeley, em material divulgado pela Nasa. “Se você olha lateralmente, se parecem com chamas. Se olha de cima, são como células”, especificou.
  Segundo os autores, entender o fenômeno ajudaria a prever as mudanças nos campos magnéticos do Sol, que afeta nas tempestades solares. Essas tempestades chegam até a Terra e podem influir sobre aparelhos de comunicação por rádio ou satélite.

Fonte: G1, em São Paulo

sábado, abril 07, 2012

Crateras achadas em Marte indicam antigos reservatórios de água

Descoberta pode ajudar na busca de vida fora da Terra.
Cavidades mostram semelhanças na geologia dos dois planetas.

  A Agência Espacial Europeia (ESA) informou nesta quinta-feira (5) que descobriu nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte 'buracos em cadeia' que, dependendo de sua origem, podem ser 'peças interessantes' na busca de vida microscópica fora da Terra.
  As fotografias foram feitas em junho na região de Tharsis, caracterizada por três grandes vulcões, revelaram uma série de depressões circulares. Para a agência, a suposição mais interessante seria se essas cavidades tivessem sido criadas por água subterrânea, como ocorreu na península mexicana do Yucatán nos famosos 'cenotes', depósitos formados pelo desmoronamento dos tetos das cavernas e a dissolução da rocha.

Crateras em região vulcânica de Marte podem ajudar na busca por vida fora da Terra (Foto: ESA)

  Outra possibilidade é que as deformações tenham ocorrido com a queda do teto de antigos túneis formados por rios de magma que circulavam sob uma lava já solidificada na superfície, tornando os locais ocos.
  A ESA considera que na busca de vida microscópica a primeira hipótese é a mais promissora. Isso porque, no caso de haver alguma estrutura similar a uma caverna intacta associada a esses buracos, os microorganismos poderiam ter sobrevivido protegidos das duras condições da superfície.
  No entanto, a agência não descartou que se trate de simples sulcos na crosta de Marte, nas quais podem se formar as cavidades descobertas.
  De qualquer maneira, a descoberta das marcas mostra 'muitas semelhanças entre os processos geológicos da Terra e Marte', fazendo com que a descoberta se transforme em objeto de estudo para posteriores missões.

Fonte: EFE

quinta-feira, março 29, 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo

Planetas são um pouco maiores que a Terra e ficam próximos a estrelas.
Estimativa foi feita pelo Observatório Europeu do Sul.

  Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras” em zonas habitáveis. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.

Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)

  Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.
  O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.
  Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.
  Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

Fonte: G1, em São Paulo

sexta-feira, março 23, 2012

Imagens de sonda da Nasa trazem detalhes do relevo de Mercúrio

Messenger orbita o planeta mais próximo ao sol desde março de 2011.
Estudos que analisaram os dados foram publicados pela 'Science'.

                                                                                      

Imagem da superfície de Mercúrio feita pela Messenger em 18 de março (Foto: Reuters/NASA/ Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/ Divulgação)

  Mercúrio parece ser menos montanhoso que Marte e a Lua, e suas entranhas são muito diferentes das de outros planetas do Sistema Solar, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira (21) pela revista "Science".
  A publicação inclui dois estudos realizados a partir das informações enviadas pela sonda espacial Messenger, que há um ano se tornou a primeira a orbitar Mercúrio. O satélite artificial vem fazendo observações da topografia e do campo gravitacional no hemisfério norte do planeta, que possui reservas profundas de sulfureto de ferro.
  A sonda, de quase meia tonelada, foi lançada ao espaço por um foguete Delta II em agosto de 2004 e, após três passagens pelas proximidades do planeta, se posicionou em março de 2011 em uma órbita elíptica, entre 200 e 15 mil quilômetros da superfície de Mercúrio.
  Os técnicos da Nasa -- agência espacial americana -- indicam que essa órbita busca proteger o aparelho do calor propagado pelas áreas mais quentes da superfície de Mercúrio.
  Um dos instrumentos na cápsula robótica é um altímetro de laser que estudou a superfície no hemisfério norte de Mercúrio, onde se verificou que a variedade de elevações é consideravelmente menor que as da Lua e de Marte.

 

Combinação de imagens de Mercúrio feitas pela Messenger em 5 de outubro de 2011 (Foto: Reuters/NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Divulgação)

  A equipe liderada por Maria T. Zuber, do Departamento de Ciências da Terra, Atmosfera e Planetas do Instituto Tecnológico de Massachusetts, usou o altímetro que cobre áreas de 15 a 100 metros de diâmetro, a 400 metros de distância uma da outra, ao longo das regiões sob a órbita.
  "A precisão radial das medições individuais é de mais de um metro e a precisão em relação ao centro de massa de Mercúrio é de menos de 20 metros", destaca o artigo, que teve a colaboração de cientistas dos Estados Unidos, Canadá e Alemanha.
  Segundo os pesquisadores, a característica mais proeminente na metade norte de Mercúrio é uma extensa região de terras baixas que inclui uma planície vulcânica.
  Maria e seus colegas também puderam examinar a cratera Caloris, de 1,5 mil quilômetros de diâmetro. Eles determinaram que uma parte do fundo da cratera tem uma elevação maior que sua circunferência.

Entranhas
  Já uma equipe liderada por David Smith, da qual Maria também faz parte, usou o rastreamento por rádio da cápsula Messenger para determinar o campo de gravidade do planeta. Com os dados obtidos, observou-se que a crosta de Mercúrio é mais grossa em latitudes baixas e mais espessa em direção à região polar norte.
  Essas conclusões descrevem o interior do planeta e indicam que a camada externa de Mercúrio é mais densa do que os cientistas acreditavam até agora.
  "A estrutura interna de um planeta preserva informações substanciais dos processos que influíram na evolução térmica e tectônica", ressalta o artigo. "A medição do campo de gravidade de um planeta proporciona informações fundamentais para compreender a distribuição da massa interna desse corpo".
  Durante as primeiras semanas em órbita, a sonda foi rastreada constantemente pelas estações de banda X da Rede de Espaço Profundo da Nasa. Após esse período, a cobertura foi menos frequente.
  Os pesquisadores explicam que processaram os dados coletados entre 18 de março e 23 de agosto de 2011 e mediram as anomalias causadas pela gravidade no hemisfério norte do planeta.
  Para surpresa dos cientistas, os dados apontam uma grande densidade de massa nas mantas superiores de Mercúrio, embora seja baixa a presença de ferro nas rochas da superfície.
  "Portanto, deve existir uma reserva profunda de material altamente denso que explique a grande densidade do manto sólido e o momento de inércia", acrescenta o artigo, concluindo que a composição mais provável dessa reserva seja de sulfureto de ferro.

Fonte: EFE 

quinta-feira, março 22, 2012

Telescópio faz visão infravermelha mais 'profunda' do Universo

Nova imagem do ESO captou a luz por um total de 55 horas.
Mais de 200 mil galáxias aparecem como pequenos pontos.

  O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quarta-feira (21) a imagem mais “profunda” já obtida do céu. O telescópio Vista, que observa o céu no infravermelho, foi apontado várias vezes para a mesma região, acumulando a radiação emitida pelas galáxias mais distantes, que chega fraca até a Terra.
  A imagem que vemos é a combinação de mais de seis mil exposições do telescópio, que captou a luz por um total de 55 horas. Essas exposições foram feitas com cinco filtros de cores diferentes.
  O resultado é uma imagem que inclui mais de 200 mil galáxias. Os pontos brilhantes não são estrelas, como o que vemos no céu, mas sim galáxias inteiras, com bilhões de estrelas cada. Daqui a alguns anos, o ESO espera obter imagens bem mais profundas que esta, pois novas observações estão sendo feitas.


Imagem obtida pelo ESO é a mais 'profunda' já feita do céu (Foto: ESO/UltraVISTA team)

Fonte: G1, em São Paulo 

terça-feira, março 20, 2012

Foto feita no espaço mostra águas azuis do Rio Paraná, entre SP e MS

Imagem foi tirada por um astronauta e divulgada pela Nasa. 
Rio Verde, de águas marrons, também aparece na fotografia.

  Visto do espaço, o Rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, é uma longa extensão azul. Em foto tirada por um astronauta da Estação Espacial Internacional e divulgada nesta segunda-feira (19) pela Nasa, as águas do Paraná chamam a atenção pelas cores e pela longa área alagável nas suas margens.
  A planície afetada pelas cheias do rio atinge uma extensão de até 11 km e aparece em verde escuro. Nela, é possível ver listras que acompanham o curso do Rio Paraná. Também são registradas na imagem propriedade rurais e uma rodovia, vista como uma estreita e longa reta no lado esquerdo da foto.

 

Imagem mostra o Rio Paraná, em tons azuis, e o Rio Verde, de cor marrom, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo (Foto: M. Justin Wilkinson, Jacobs/ESCG at NASA-JSC)

  Outro curso de água aparece na fotografia: o Rio Verde, de cor marrom, que deságua no Paraná. O turvo do Verde é comum em rios que drenam terras áraveis, segundo a Nasa.
  Os dois rios não se misturam por muitos quilômetos. Na imagem, é possível ver a separação ao longo do curso do Paraná, cujas águas azuis são acompanhadas por uma listra marrom. Isto ajuda a decifrar o sentido do fluxo da água: da direita para a esquerda, no caso do Paraná, e do alto para o centro da imagem, no Rio Verde.
  A imagem foi tirada em 5 de fevereiro por um astronauta da Expedição 30 da Estação Espacial Internacional, que reúne cosmonautas russos, membros da Nasa e da Agência Espacial Europeia. Adquirida pela Nasa, a fotografia foi modificada para acentuar os contrastes e facilitar a visualização e foi publicada na seção "Imagem do Dia" desta segunda-feira (19).

Fonte: Globo Natureza, em São Paulo 

sexta-feira, março 16, 2012

Hubble faz imagem de estrelas mais antigas da galáxia

Aglomerado estelar Messier 9 está a 25 mil anos-luz da Terra.
Imagem do telescópio espacial foi divulgada nesta sexta (16).

 

Imagem do telescópio espacial Hubble mostra o aglomerado estelar Messier 9, que fica perto do centro da nossa galáxia. Os cientistas acreditam que as estrelas ali estão entre as mais antigas da Via Láctea, cerca de duas vezes mais velhas que nosso Sol. (Foto: NASA/ESA)

Fonte: G1, em São Paulo 

Dias após ser descoberto, cometa deve colidir com Sol

Cometa Swan foi observado pela primeira vez no dia 8.
Expectativa é que ele colida com a estrela até a próxima quarta.

  Menos de duas semanas depois de ser descoberto, o cometa Swan deve chegar ao seu fim, em uma grande explosão após colidir com nosso Sol, informa o site especializado “Space.com”. O astro foi descoberto na última quinta-feira (8) e não deve sobreviver além da próxima quarta (21).
  A rota do Swan é parecida com a do Lovejoy, que passou pela Terra em 21 de dezembro. Mas quando o Lovejoy passou perto do Sol, em 16 de dezembro, ele não colidiu – como os astrônomos esperavam. O Swan pode ter a mesma sorte, mas os cientistas acreditam que é improvável.

Imagem do cometa Swan feita pela Nasa e divulgada pelo Space.com (Foto: Reprodução)

Fonte: G1, em São Paulo 

quarta-feira, março 14, 2012

Astronauta fotografa aurora entre a Austrália e a Antártica

Andre Kuipers registrou a cena a bordo da ISS no último sábado (10).
Fenômeno é causado por tempestades solares.

               

A foto feita a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) mostra uma aurora austral sobre o mar, entre a Austrália e a Antártica. A imagem foi registrada pelo astronauta holandês Andre Kuipers no último sábado (10). Na última semana, a Terra recebeu grande volume de radiação solar, originado de erupções de plasma da estrela. Em contato com a atmosfera, na região dos polos, essa radiação provoca reações que levam à aparição das auroras. O fenômeno também interfere com o funcionamento de rádios de comunicação e de alguns satélites (Foto: Reuters/Andre Kuipers/ESA/Nasa/Divulgação)

Fonte: Reuters 

sexta-feira, março 09, 2012

Tempestade solar que atingiu a Terra cria aurora boreal no Canadá

Cenário encantou caminhoneiros que atravessavam estradas de gelo.
Fenômeno pôde ser visto na região de Yellowknife.

       

A maior tempestade solar em cinco anos a atingir a Terra pode ter causado preocupação, mas também provocou cenários espetaculares pelo mundo. A enorme onda de radiação na atmosfera criou um brilhante show da aurora boreal perto de Yellowknife, no Canadá, na quinta-feira (8). (Foto: The Canadian Press / Bill Braden / AP Photo)

 

Caminhoneiros que regressavam das minas de diamantes que ficam na região puderam apreciar o fenômeno de perto, durante o período noturno, a partir de uma estrada de gelo numa área de grandes lagos. (Foto: The Canadian Press / Bill Braden / AP Photo)

Fonte: G1, em São Paulo

Maior tempestade solar em cinco anos atinge a Terra

Partículas do Sol chegaram ao planeta nesta quinta (8) e dura até sexta (9).
Fenômeno pode interferir com satélites, GPS e redes de energia.


  A maior tempestade solar em cinco anos gerou impactos na Terra nesta quinta-feira (8), forçando algumas companhias aéreas a desviar seus voos e ameaçando interrupções de energia.
  A Nasa e outras agências espaciais advertiram que a tempestade poderá alterar os sistemas de posicionamento global (GPS), satélites e redes de energia, o que já levou algumas companhias aéreas a mudar suas rotas de voo próximas aos polos.
  No entanto, o campo magnético da Terra parece estar absorvendo o peso do impacto e é improvável que alcance um nível mais grave, disseram pesquisadores dos Estados Unidos.
  A ponta da ejeção de massa coronal, uma explosão de partículas e plasma quente, fez com que o Sol entrasse em erupção na quarta-feira, impactando a Terra nesta quinta-feira às 7h45 (horário de Brasília), explicou a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, por sua sigla em Inglês).As previsões de que a tempestade poderia chegar ao nível três, em uma escala de cinco, atingindo um nível "forte" de radiação solar e tempestades geomagnéticas, "ainda parecem ser justificadas", declarou a NOAA.

 

Imagem do Sol de 6 de março. A diferença de cores se deve aos vários comprimentos de onda usados para captar a luz (Foto: NASA/SDO/AIA)

  "Até agora, a orientação do campo magnético tem sido o oposto do que é necessário para tornar o impacto mais forte. À medida que o evento avança, este campo continuará mudando".
  A Nasa previu na noite de quarta-feira que a tempestade poderia atingir o nível "grave" e é esperado que seus efeitos durem até sexta-feira.A tempestade é, provavelmente, "a pior desde dezembro de 2006", informou o cientista da NOAA, Joseph Kunches.
  Espera-se que os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) não sejam afetados pela tempestade de radiação, segundo a Nasa.
  Um impressionante espetáculo de aurora boreal poderá ser visto na Ásia Central ao cair da noite desta quinta-feira.
  As tempestades geomagnéticas e de radiação estão se tornando mais frequentes à medida que o sol passa de seu período mínimo de atividade solar para máximo, o que acontecerá nos próximos anos, mas os seres humanos deverão estar protegidos pelo campo magnético da Terra.
  No entanto, alguns especialistas estão preocupados porque, como a dependência da tecnologia de satélite GPS é maior do que era durante a última tempestade solar, poderá haver mais transtornos na vida diária.
  O distúrbio começou na noite de domingo, em uma região ativa do Sol chamada 1429, com uma grande explosão solar associada a uma rajada de vento solar e plasma, conhecida como ejeções de massa coronal, que caiu na Terra a cerca de 6,4 milhões de Km/h.
  A Nasa afirmou que a primeira erupção (classificada na poderosa classe X e direcionada para a Terra) foi a maior do ano e uma das maiores deste ciclo mínimo solar, que começou em 2007.
  As tempestades solares só causaram breves apagões de rádio de alta frequência, segundo a NOAA.

Fonte: AFP

quinta-feira, março 08, 2012

Novo grupo confirma último achado sobre 'partícula de Deus'

Em dezembro, físicos europeus 'encurralaram' o bóson de Higgs.
Se a partícula for encontrada, confirmará teoria mais aceita pelos físicos.

  Físicos dos Estados Unidos informaram nesta quarta-feira (7) que suas experiências confirmam as do LHC, o grande acelerador de partículas europeu, sobre o bóson de Higgs. Em dezembro, as medições reduziram o espectro onde a "partícula de Deus", como é apelidado o bóson de Higgs, poderia estar escondido.
  Os resultados provêm do colisor americano Tevatron, fechado em setembro depois de mais de um quarto de século, embora os físicos continuem analisando os dados na busca da chamada "partícula de Deus".
  O bóson de Higgs é o elo perdido no Modelo Padrão da Física e acredita-se que ele dê massa aos objetos, embora os cientistas nunca tenham sido capazes de identificá-lo e exista apenas em teoria.
  "O final do jogo se aproxima na busca do bóson de Higgs", disse Jim Siegrist, diretor-adjunto de ciências do Departamento de Energia.
  "Este é um marco importante para os experimentos do Tevatron e demostra a contínua importância das medições independentes na busca pela compreensão dos elementos básicos da natureza", acrescentou.

 

Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)

  Os físicos do CDF e do DZero, as duas equipes de pesquisa do laboratório Fermilab, situado em Batavia, no estado de Illinois, disseram em um comunicado que seus dados "poderiam ser interpretados como provenientes de um bóson de Higgs com massa na faixa dos 115 a 135 GeV (gigaelectronvolts)".
  Esta faixa inclui os limites anunciados em dezembro de 2011 pelos cientistas no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), construído nos Alpes, na fronteira franco-suíça, pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês).
  Os experimentos do Cern, realizados por um consórcio de 20 países membros, demonstraram uma escala provável do bóson de Higgs entre os 115 e os 127 GeV.
  O GeV é a medida padrão para a massa das partículas subatômicas. Um GeV é aproximadamente equivalente à massa de um próton.
  No entanto, nenhum dos indícios até o momento foi suficiente para que os físicos anunciassem a descoberta da partícula ou para afirmar que há provas suficientes para que os físicos anunciassem a descoberta da partícula ou para afirmar que há provas suficientes para assegurar com certeza a sua existência.
  O diretor do Fermilab, Pier Oddone, mostrou-se "entusiasmado pelo progresso na busca do bóson de Higgs", destacando que cientistas de todo o mundo rastrearam por centenas de bilhões de colisões do tipo protón-antiprotón.
  "Ainda resta muito trabalho pela frente antes que a comunidade científica possa dizer com certeza que o bóson de Higgs existe", acrescentou Dmitri Denisov, co-portavoz do DZero e físico no Fermilab.
  "Baseado nestas pistas emocionantes, estamos trabalhando o mais rápido possível para melhorar ainda mais nossos métodos de análise e expremer até a última gota dos dados do Tevatron", continuou.

Fonte: AFP

Tempestade solar chega à Terra hoje e pode afetar equipamentos

Nuvem de partículas expelidas pelo Sol atinge 7,2 milhões de km/h.
Fenômeno pode afetar comunicação, rede elétrica, transporte aéreo e GPS.

  Uma forte tempestade geomagnética originária do Sol deve chegar nesta quinta-feira (8) à Terra. O fenômeno pode afetar redes elétricas, transportes aéreos e aparelhos de GPS e de comunicações, segundo especialistas norte-americanos.
  A tempestade - uma gigantesca nuvem de partículas expelidas pelo Sol a cerca de 7,2 milhões de km/h - foi provocada por duas erupções solares, de acordo com os cientistas.
  Essa é provavelmente a mais violenta tempestade solar em quase seis anos, superando uma semelhante no final de janeiro, segundo Joseph Kunches, um meteorologista espacial que trabalha na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).
  A perturbação solar, segundo Kunches, tem três estágios, dos quais dois já estão afetando a Terra.

 

Imagem fornecida pela Nasa mostra ‘labareda’ solar já em direção à Terra. (Foto: Nasa / AP Photo)

  Primeiro, duas labaredas solares, movendo-se quase à velocidade da luz, chegaram à Terra, na noite de terça-feira (6). Elas podem afetar transmissões de rádio.
  Em seguida, a radiação solar atingiu, na quarta-feira (7), o campo magnético terrestre, com possível impacto sobre o tráfego aéreo, especialmente perto dos polos. Satélites e astronautas em caminhadas espaciais também estão sujeitos aos efeitos dessa fase, que pode durar vários dias.
  Finalmente, a nuvem de plasma emitida pela ejeção de massa coronal - que é basicamente um pedaço grande da atmosfera solar - deve chegar na manhã de quinta à Terra.
  Essa fase pode afetar o funcionamento de redes elétricas, satélites, GPSs de alta precisão usados em operações petrolíferas e agrícolas, segundo os cientistas.
  O GPS comum, como o dos carros, não deve ser afetado, segundo Doug Biesiecker, da NOAA.
  Kunches disse que o componente geomagnético da tempestade pode se antecipar um pouco por ocorrer logo depois de uma tempestade anterior, que saiu do Sol no domingo (4) e está atualmente castigando a magnetosfera terrestre. “Quando você já teve uma tempestade de ejeção de massa coronal, às vezes a próxima tempestade de ejeção de massa coronal é mais rápida em chegar aqui”, disse Kunches.
  As tempestades podem produzir auroras polares. No Hemisfério Norte, o fenômeno poderia ser visto até em latitudes médias, como em Nova York.
  Cientistas dizem que o Sol está numa fase de atividade ascendente no seu ciclo de 11 anos, e o pico está previsto para 2012.

Fonte: Reuters

quarta-feira, março 07, 2012

Sonda detecta oxigênio em uma das luas de Saturno

Elemento está presente em baixa concentração na atmosfera de Dione.
Descoberta foi feita pela sonda Cassini.

  A sonda espacial Cassini detectou oxigênio em uma baixa concentração em Dione, uma das luas de Saturno, o que indica que ela teria uma atmosfera tênue, muito menos densa que a da Terra.
  "A sonda Cassini encontrou pela primeira vez íons de oxigênio molecular na gelada lua de Saturno de Dione", anunciou um comunicado emitido na última sexta-feira (2) pela equipe encarregada da missão.

Imagem de 2005 combina fotos em ultravioleta e infravermelho para destacar as crateras de Dione (Foto: Nasa/JPL/Space Science Institute)

  No entanto, os íons de oxigênio estão muito dispersos -- um por cada 11 centímetros cúbicos --, o que faz esta concentração equivalente à da atmosfera da Terra a uma altitude de 480 quilômetros -- o monte Everest, ponto mais alto do planeta, fica a menos de 9 km acima do nível do mar.
  "Agora sabemos que Dione, da mesma forma que os anéis de Saturno e sua lua Rhea, é uma fonte de moléculas de oxigênio", indicou Robert Tokar, um membro da missão Cassini no Laboratório Nacional de Los Álamos (EUA).
  Em sua opinião, esta descoberta confirma que o oxigênio é comum no sistema de luas de Saturno e que pode surgir em processos que não implicam formas de vida.
  O oxigênio, elemento básico para a vida na Terra -- onde sua concentração na atmosfera chega a cerca de 21% --, poderia se originar nas luas de Saturno devido a fótons solares ou partículas de energia que impactam contra a superfície de água congelada do satélite.
  Os cientistas não pensavam que Dione, devido a seu pequeno tamanho, pudesse abrigar uma atmosfera. A nova descoberta faz deste pequeno satélite um objeto de estudo muito mais interessante.
   A sonda Cassini, lançada em 1997, é uma missão que conta com a participação da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana, cujo objetivo é estudar as mudanças climáticas em Saturno e em suas luas.

Fonte: EFE

terça-feira, março 06, 2012

Nova erupção solar envia partículas em direção à Terra

Onda de plasma e partículas solares deve chegar em dois ou três dias.
Fenômeno causa auroras boreais e interfere em sinais de comunicação.

  Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra, conforme informou nesta segunda-feira (5) o Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (SWPC).
  O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata de uma das mais poderosas das erupções solares.
  A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias.
  As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas, que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões comerciais que sobrevoavam os pólos, continuarão se intensificando, segundo os especialistas.
  O Sol passa por ciclos regulares de atividade, que a cada 11 anos aproximadamente se intensificam e provocam tempestades que às vezes deformam e inclusive atravessam o campo magnético da Terra.

 

Tempestade solar vista por observatório da Nasa em junho de 2011 (Foto: Nasa / SDO)

  Os especialistas indicaram que a atual temporada de tempestades é a mais intensa registrada desde setembro de 2005 e que estas provocam efeitos especiais únicos como as auroras boreais, além de interferir nas comunicações.
  Além disso, as redes de transmissão de eletricidade, as comunicações via rádio e os sistemas de satélites são afetados, mas a Nasa afirmou que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) não correm perigo.
  Em janeiro, os cientistas detectaram duas erupções no período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando a cerca de 8 milhões de km/h.
  A onda causada pelo segundo dos dois clarões alcançou a Terra cerca de 34 horas depois da erupção, em vez dos dois ou mais dias que habitualmente esse deslocamento demora.

Fonte: EFE

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Cientistas descobrem novo planeta composto por água a 40 anos-luz

Além de 'enorme fração da massa' formada por água, ele tem leve atmosfera.
É considerado uma 'super-Terra' e foi encontrado pelo telescópio Hubble.

  Um grupo de astrônomos descobriu a existência de um novo tipo de planeta, composto em sua maior parte de água e com uma leve atmosfera de vapor. A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (em Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e pela Nasa.
  Trata-se de um planeta fora de nosso sistema solar denominado "GJ1214b", descoberto em 2009 graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa. Segundo estudos recentes de um grupo de astrônomos, ele tem "uma enorme fração de sua massa" composta de água.

                    

Imagem divulgada pela Nasa mostra o planeta orbitando uma estrela vermelha há 40 anos-luz da Terra. (Foto: AFP Photo / Nasa / ESA / D.Aguilar)

  Em nosso sistema solar existem três tipos de planetas: rochosos e terrestres (Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e gigantes de gelo (Urano e Netuno).
  Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes, entre os quais há mundos de lava e "Júpiteres" quentes.
  "Observações do telescópio espacial Hubble da Nasa acrescentaram este novo tipo de planeta", ressaltou comunicado conjunto do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e da Nasa. Os estudos foram realizados pelo astrônomo Zachory Berta e por um grupo de colegas.

Características
  O "GJ1214b", situado a 40 anos luz da Terra, é considerado uma "super-Terra", com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete vezes seu peso.
  Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit (232 graus celsius)
  Em 2010, um grupo de cientistas liderado por Jacob Bean havia indicado que a atmosfera de "GJ1214b" deveria ser composta em sua maior parte por água, depois de medir sua temperatura.
  No entanto, as observações também podem ter sido feitas em razão da presença de uma nuvem que envolve totalmente o planeta.
  As medições e observações efetuadas por Berta e por seus colegas quando o "GJ1214b" passava diante de seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de gases.
  O equipamento do Hubble permitiu distinguir uma atmosfera de vapor. Depois, os astrônomos conseguiram calcular a densidade do planeta a partir de sua massa e tamanho, comprovando que ele tem "muito mais água do que a Terra e muito menos rocha".
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
94%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
ND5km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Chuva - Muitas nuvens e chuvas periódicas.


23/02/2012
07h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 23/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: France Presse
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domingo, fevereiro 19, 2012

Foto mostra berçário de estrelas em formato de fita no espaço

Faixa possui aproximadamente 95 trilhões de quilômetros de extensão.
Imagem foi feita por telescópio localizado no Chile.

  Uma fotografia divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra uma "fita" de poeira cósmica com aproximadamente 95 trilhões de quilômetros de extensão.
  A imagem foi feita com o telescópio Apex, localizado no deserto do Atacama, no Chile. A região aparece próxima a uma estrela da constelação de Touro.
  Conhecida como "Nuvem Molecular do Touro", a faixa se situa a 450 anos-luz de distância da Terra. A área apresenta grande formação de estrelas, com a poeira ao redor emitindo um brilho muito fraco, já que a temperatura chega a -260 graus Celsius. A essa temperatura, é necessário um instrumento sensível como o Apex para poder detectar comprimentos de onda tão grande, com quase 1 milímetro de extensão.

                      

A nebulosa molecular a 450 anos-luz da Terra, ao lado de estrela da constelação de Touro. (Foto: ESA)
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
94%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
E3km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Predomínio de Sol - Sol na maior parte do período.


19/02/2012
08h00
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 19/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Brasileiros comentam avanços na busca pela 'partícula de Deus'

Cientistas se reuniram em São Paulo para analisar os dados divulgados.
Definição sobre a existência do bóson de Higgs deve ocorrer em 2012.

  Físicos brasileiros receberam positivamente os resultados apresentados por cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) nesta terça-feira (13), sobre avanços na procura pelo "bóson de Higgs" - partícula que seria responsável pelo surgimento da massa no Universo.
  "Ainda é cedo para afirmar, é necessário esperar mais um ano pelos dados definitivos, mas nós temos dois experimentos que apontam para os mesmos resultados", afirma Sérgio Novaes, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e participante de um dos experimentos do Cern que teve seus resultados divulgados nesta terça.
  Novaes e colegas se reuniram no Instituto de Física Teórica da universidade para acompanhar a transmissão ao vivo dos dados.
  O brasileiro se referia a dois experimentos chamados Atlas e CMS, que foram realizados no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), uma máquina de 27 quilômetros na Europa destinada a colidir prótons a velocidades próximas da luz. Esse bate-bate gera outras partículas. Uma dessas poderia ser o bóson de Higgs, que mesmo nos modelos teóricos é algo extremamente raro de ser encontrado.

               

Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)

  Uma das alunas de Sérgio, Flávia Dias, está atualmente no Cern e acredita que o entusiasmo dos cientistas no local está dividido. "Basicamente, os físicos teóricos estão mais empolgados que os experimentais, que costumam ser mais conservadores mesmo", afirma.
  Os dois experimentos trabalham por exclusão -- ou seja, analisam partículas geradas após as colisões e tentam descobrir quais delas não podem ser o Higgs.
  Com os dados revelados nesta terça, o CMS e o Atlas não podem dizer que descobriram o Higgs nem que sabem onde ele está -- mas que sabem onde ele não está.
  O que isso significa? Na prática, os cientistas agora precisam se preocupar apenas com os dados de uma pequena parte dos gráficos - carinhosamente identificada como "faixa do Brasil", por estar nas cores verde e amarela.

Sigmas
  Toda a expectativa sobre os dados divulgados gira em torno dos "sigmas". Mas o que é isso? Nos gráficos apresentados pelo Cern, o sigma é a medida que mostra a chance de um evento acontecer por acaso.
  Entre os físicos de partículas, para que uma nova descoberta seja aceita é preciso que ela possa ocorrer uma vez a cada dois milhões de eventos. Quando isto acontece, os especialistas falam em "5 sigmas", o que significa que este evento tem 99,999943% de chance de ser verdadeiro.
  Para que os cientistas cheguem a este valor, é preciso um número maior de dados. "Até 2012, o volume de dados deve ser quatro vezes maior e nos dará segurança para afirmar se a partícula existe ou não nessa faixa de massa", afirma Eduardo Gregores, professor da Universidade Federal do ABC.
  Todos os modelos teóricos que explicam como as partículas funcionam trabalham com a ideia de que elas não têm massa. Segundo os cientistas, elas só passariam a ter massa quando entrassem em contato com o campo de Higgs, algo que preencheria todo o Universo e seria o responsável por "transmitir a massa". O bóson de Higgs seria uma partícula necessária para esse campo existir.
  Se você está coçando a cabeça tentando entender como um corpo como nosso pode ter "emprestado" massa de outro lugar, talvez seja conveniente ver como os físicos entendem os valores que vemos na balança. "De maneira grosseira, massa nada mais seria do que a 'dificuldade' para se retirar um corpo de um lugar", diz Sérgio.
  "Todas as partículas têm massa", afirma Eduardo. "Quando não houver massa, supõe-se que esta partícula esteja viajando na velocidade da luz. Já para qualquer objeto com massa, isso seria impossível, ele deve sempre viajar mais lerdamente ou estar parado."


Modelo Padrão e o futuro
  A física das coisas muito pequenas é explicada atualmente em um esquema aceito por boa parte dos cientistas chamado Modelo Padrão de Partículas Elementares.
  Mas esse grupo de teorias somente explica como funciona o mundo das partículas. Questões como a existência de matéria e energia escura e até mesmo a gravitação não são contempladas por esse modelo.
  "Atualmente, existem pesquisas que buscam explicar a gravitação por meio de uma partícula chamada gráviton", afirma Sérgio Lietti, físico da Unesp.
  Isso significa que mesmo se descoberto, o bóson de Higgs não resolveria todos os problemas do mundo. Até mesmo dentro do próprio Modelo Padrão, a confirmação do bóson significaria que outras partículas precisariam existir.
  "De acordo com a massa que for descoberta para o Higgs, nós teríamos de fazer novos testes e adaptar novamente o Modelo Padrão", afirma Pedro Mercadante, físico da Universidade Federal do ABC.
  "Se um dia a gente vier a descobrir o bóson de Higgs, o próximo passo seria construir uma máquina para trabalhar somente na faixa de massa que ele vier a ter", diz Gregores. "Isso já aconteceu no passado com outras partículas como o bóson Z, que foi testado em outro acelerador mais antigo do Cern."
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
26ºCTEMPERATURA
88%UMIDADE RELATIVA
28ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
NE5km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Parcialmente Nublado - Sol entre poucas nuvens.


10/02/2012
06h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 10/02/2012 07h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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