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domingo, julho 22, 2012

'Fertilização' de oceano pode ajudar a conter aquecimento global, diz estudo


Pesquisa descrita na 'Nature' foi realizada por cinco semanas na Antártica.
Ferro na água favorece proliferação de fitoplâncton, que armazena CO2.

  Um novo experimento busca "fertilizar" os oceanos com sulfato de ferro para favorecer a proliferação de fitoplâncton – organismos microscópicos, como algas, que vivem próximo à superfície e servem de alimento para muitos animais. O objetivo é fazer com que esses seres capturem o gás carbônico (CO2) do fundo do mar e possam se tornar uma eventual maneira de combater o aquecimento global.

  A pesquisa está descrita na revista "Nature" desta semana e foi feita durante cinco semanas na Antártica. O trabalho é considerado pelos autores uma das provas mais detalhadas da fertilização dos oceanos, prática proibida pela legislação internacional, mas liberada para fins científicos.

Fitoplânctons como estes captados por satélite da Nasa são capazes de armazenar gás carbônico e liberar oxigênio durante a fotossíntese, aponta estudo recente conduzido na Antártica (Foto: Nasa/GSFC/Modis)

  De acordo com o pesquisador Michael Steinke, da Universidade de Essex, no Reino Unido, o fitoplâncton faz fotossíntese assim como as plantas em terra firme, armazenando CO2 e liberando O2, o que ajudaria a manter a temperatura ambiente.
  Segundo os estudiosos, a proliferação de algas unicelulares chamadas diatomáceas atingiu o pico um mês após o início da experiência. Posteriormente, houve uma significativa mortalidade dessa espécie, o que formou uma massa viscosa, incluindo material fecal do zooplâncton – como peixes, crustáceos e águas vivas –, que rapidamente submergiu para o fundo do oceano.
  Os autores dizem que pelo menos metade dessa biomassa já deve ter ultrapassado 1 km de profundidade e uma porção chegou às profundezas. Depois que o fitoplâncton morre, pode ficar por vários anos preso aos sedimentos no fundo do mar.
  Apesar da descoberta, Steinke acredita que a técnica não será usada em larga escala para amenizar a mudança climática, pois encontrar o lugar adequado para esses trabalhos é difícil e custa caro.
  Em 2007, especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) alertaram sobre os riscos dessa técnica, especialmente para o ambiente marinho, um aspecto ausente no estudo publicado esta semana.
  Em outra pesquisa, feita em 2004 nos mares do sul por uma equipe liderada pelo cientista Victor Smetacek, do Instituto de Investigação Marítima, em Bremerhaven, na Alemanha, não foi possível avaliar com precisão a duração dessa captura de CO2.

Fonte: Globo Natureza, com informações da AFP

terça-feira, março 27, 2012

Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

Derretimento da cobertura de gelo e perda de floresta são críticos.
Reunidos em Londres, pesquisadores pediram ações urgentes.

  O mundo está perto de atingir um estado crítico que vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas nesta segunda-feira (26).
  Reunidos em Londres, na Inglaterra, para a conferência "Planeta sob pressão", que se encerra na próxima quinta-feira (29), pesquisadores afirmaram que mesmo com diferentes estimativas, as temperaturas do mundo parecem caminhar no sentido de um aumento de 6ºC até 2100, caso a emissão de gases do efeito estufa aumente sem controle.
  Com o crescimento das emissões, especialistas dizem que o mundo está perto de atingir limites que vão tornar os efeitos do aquecimento global irreversíveis, como o derretimento da cobertura de gelo polar e perda de floresta.
  "Esta é a década crítica. Se nós não invertermos a curva nesta década nós vamos ultrapassar estes limites", disse Will Steffen, diretor executivo do instituto de mudança climática da Universidade Nacional da Austrália.
  Apesar deste senso de urgência, um novo tratado global sobre mudança climática que obrigue os maiores poluidores mundiais, como os Estados Unidos e a China, a cortar emissões só será acordado em 2015 - para entrar em vigor em 2020.

 

Cientistas afirmam que se emissão de CO2 continuar, aquecimento global será irreversível. (Foto: Hans Thoursie / stock.xchng)

Momento limite
  Para a cobertura de gelo - enormes refrigeradores que retardam o aquecimento do planeta - o ponto limite já foi ultrapassado, afirmou Steffen. A cobertura de gelo do oeste da Antártica já encolheu ao longo da última década e a cobertura da Groenlândia perdeu em torno de 200 km³ por ano, desde 1990.
  A maioria das estimativas climáticas concorda que a floresta amazônica vai se tornar mais seca conforme o planeta esquente. Mortes de grandes porções de floresta provocadas pela seca têm aumentado temores de que estamos prestes a viver um ponto limite, quando a vegetação vai parar de absorver emissões e começar a liberar gases na atmosfera.
  Nos piores cenários, entre 30 a 63 bilhões de toneladas de carbono podem ser liberadas por ano a partir de 2040, aumentando para até 380 bilhões até 2100. Como comparação, a quantidade de CO2 liberada por combustíveis fósseis anualmente é de 10 bilhões de toneladas.
  O aumento do CO2 na atmosfera também tornou os oceanos mais ácidos conforme eles absorvem os gases. Nos últimos 200 anos, a acidificação dos oceanos ocorreu em uma velocidade não vista em 60 milhões de anos, disse Carol Turley do Laboratório Marinho de Plymouth.

Fonte: Reuters

Estudo de cientistas russos afirma que aquecimento global 'é mito'

Para especialistas, camada de gelo no Ártico tem aumentado desde 2008.
Até o fim do século temperatura global vai cair, diz pesquisador.

  Cientistas da Rússia disseram nesta segunda-feira (26) que os ciclos de aumento e diminuição do gelo no Ártico demostram que o aquecimento global contínuo “é um mito” e que haverá um resfriamento global até o fim deste século.
  A informação foi divulgada pelo pesquisador Nikolái Dobretsov, presidente do Conselho Científico de Ciências Naturais da Academia de Ciências Russa.
  “O recorde mínimo da massa de gelo foi registrado em 2007. Entre 2008 e 2011, e provavelmente em 2012, o gelo voltou a crescer. Os invernos no Ártico estão mais frios e, por isso, já é óbvio que o aquecimento global contínuo é um mito”, afirmou Dobretsov.
  Os estudos feitos por especialistas do país indicam que a massa de gelo no Ártico cresce e diminui ciclicamente, de modo que após as fases de aquecimento há um resfriamento. “Até o fim do século deverá iniciar um esfriamento global e não um aquecimento”, disse o especialista russo.
  Ele ressaltou também a necessidade de se construir uma complexa rede de estações no Ártico para verificar mais detalhes sobre os fenômenos do clima.

Fonte: Globo Natureza, em São Paulo

sexta-feira, março 16, 2012

Mundo entra em colapso se ritmo de crescimento continuar, afirma OCDE

Relatório prevê efeitos da mudança climática e saúde da população em 2050.
Biodiversidade das espécies terrestres deve cair 10%, diz estudo.

  As pressões sobre o ecossistema da Terra são agora tão grandes que as gerações futuras podem ser condenadas a sofrer perdas em seu padrão de vida, alerta nesta quinta-feira (15) a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório que lança um olhar para como estará o mundo em meados deste século.
  Intitulado "Previsões Ambientais da OCDE para 2050", o relatório destaca que abastecer dois bilhões de pessoas a mais em 2050 e melhorar os padrões de vida para todos desafiarão a habilidade humana para gerenciar e restaurar os recursos naturais dos quais toda forma de vida depende.
  "O fracasso em fazê-lo terá sérias consequências, especialmente para os pobres, e acabará minando o crescimento e o desenvolvimento humano das gerações futuras", continuou.
  O estudo se baseia em previsões anteriores feitas até 2030, concentradas nas mudanças climáticas, na biodiversidade e nos impactos da poluição para a saúde. "As previsões são mais alarmantes do que a situação descrita na edição anterior", afirmou, falando de "mudanças irreversíveis que poderiam ameaçar dois séculos de melhoria do padrão de vida".

Mudança climática
  Segundo o relatório, as emissões de carbono derivadas da geração de energia devem aumentar 70% até 2050, "encerrando" uma potência de mudança climática mais intensa.
  No ritmo das tendências atuais, a temperatura média da Terra será de 3ºC a 6ºC Celsius mais alta do que em épocas pré-industriais, em comparação com a meta de 2ºC, estabelecida pelas Nações Unidas.
  Respeitar a meta de 2ºC custaria, em média, apenas 0,2% em termos de crescimento econômico ao ano, se o processo for iniciado hoje.
  "Isso perde a importância diante do custo potencial da inação, que pode ser de 14%, em média, do consumo mundial, segundo algumas estimativas", alertou a OCDE.
  De fato, as estimativas anteriores do custo de agir contra as mudanças climáticas podem estar superestimadas, uma vez que desconsideram benefícios na geração de empregos e nas novas tecnologias, destacou o estudo.

                   

A perda das espécies deve continuar, principalmente na Ásia, Europa e África, afirma relatório da OCDE. (Foto: Alex Mustard/Bite-Back )

Biodiversidade
  Sobre o assunto, o documento afirma que a perda de espécies deve continuar, especialmente na Ásia, Europa e África austral.
  Segundo um estudo científico de referência, a diversidade das espécies terrestres deve cair 10% até 2050, em comparação com os níveis atuais. Cerca de um terço da diversidade de espécies de água doce já foi perdida.
  "A tendência atual de declínio da biodiversidade representa uma ameaça ao bem-estar humano e custará muito caro", alertou o relatório.
  "A perda agregada de biodiversidade e dos benefícios associados aos serviços ambientais com a perda global das florestas, por exemplo, é calculada entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões ao ano", continuou.

Saúde
  Nenhum país está livre de uma intensificação dos problemas de contaminação do ar, segundo os cenários da OCDE. Os níveis em algumas cidades, particularmente na Ásia, já superam, de longe, os limites de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS).
  "Com as emissões crescentes do transporte e das indústrias, o número total de mortes prematuras relacionadas com a questão dos particulados transportados por via aérea deverá dobrar para 3,6 milhões ao ano, com o maior número de mortes ocorrendo na China e na Índia", destacou.
  Mas os países ricos também serão afetados. O ozônio troposférico - que irrita o sistema respiratório, resultante da reação química da fumaça com a luz do sol - será um risco para suas populações urbanas e em processo de envelhecimento.
  O relatório retomou os apelos por uma mudança de política. Poluir deveria se tornar mais caro e os subsídios aos combustíveis fósseis, danosos ao meio ambiente, deveriam ser reduzidos. Ao contrário, as riquezas naturais deveriam ser valoradas monetariamente de forma que seu real valor seja apreciado. "Avanços com base em implementações ou reformas feitas ao cenário atual nas próximas décadas não serão suficientes", acrescentou.

Fonte: France Presse 

domingo, março 11, 2012

Corais podem se adaptar a mudanças climáticas, diz estudo

Aquecimento no sudeste asiático em 1998 teria aclimatizado espécies.
Em 2010, durante elevação de temperatura, elas teriam resistido melhor.

                                                                                      

Primeira imagem mostra a sobrevivência de corais na Malásia, durante aquecimento de 2010. Já a segunda retrata efeitos do aumento de temperatura na Indonésia. (Foto: Divulgação / UNSW)

  Espécies de corais do sudeste asiático podem ter se adaptado a um aquecimento das águas ocorrido em 1998, segundo pesquisa publicada na sexta-feira (9) no jornal científico "PLoS One". Elas teriam resistido melhor a uma nova elevação de temperatura verificada em 2010, afirmam os pesquisadores.
  "Isto é polêmico porque muitos cientistas acreditam que os corais exauriram suas capacidades de adaptação ao estresse térmico", afirmou James Guest, pesquisador da Universidade Tecnológica de Nanyang, na Cingapura, em material de divulgação.
  Na pesquisa, cientistas analisaram três pontos de corais, sendo um na Indonésia, um na Malásia e outro em Cingapura.
  Na Indonésia, o aumento da temperatura do oceano em 2010 teria provocado a morte de 90% das colônias de coral de crescimento rápido. Isto é considerado uma consequência normal do aquecimento no desenvolvimento dos corais e tem levado cientistas a prever que as espécies de crescimento lento terão mais sucesso no futuro.
  Mas em Cingapura e na Malásia o aquecimento teve um efeito contrário: corais de crescimento rápido se mantiveram saudáveis e pigmentados. Com base nisto, os pesquisadores avaliaram o histórico térmico destes dois locais e verificaram que eles tiveram uma elevação de temperatura anterior, em 1998. O mesmo não teria ocorrido na Indonésia.
  "As populações de coral que calcificaram durante o último grande aquecimento, em 1998, se adaptaram ou se aclimatizaram ao estresse climático", disse Guest.
  No entanto, a descoberta não significa que as ameaças do aquecimento global para os corais diminuíram, alerta o pesquisador. Segundo ele, deve haver um limite para a adaptação térmica. Além disso, uma elevação de temperatura poderia impactar a saúde reprodutiva e o crescimento dos corais.

Fonte: Globo Natureza, em São Paulo

terça-feira, março 06, 2012

Visitantes levam espécies invasoras para Antártica, alertam pesquisadores

Pelo menos 2.600 sementes foram levadas à região entre 2007 e 2008.
Temor é que aquecimento global agrave expansão de invasores.

  Turistas e cientistas que passam pela Antártica podem ter levado espécies de plantas invasoras, sem querer, que ameaçam a biodiversidade local, afirma uma pesquisa publicada nesta semana na revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”.
  Os visitantes teriam carregado, sem saber, sementes minúsculas de seus locais de origem em sapatos, malas e roupas.

   

Foto de arquivo mostra iceberg desprendido da Antártica por causa do aquecimento global (Foto: Alister Doyle / Reuters)

  Entre 2007 e 2008, pelo menos 2.600 sementes de espécies não-nativas foram encontradas na região antártica pela equipe de Steven Chown, da Universidade de Stellenbosch, na África do Sul.
  De acordo com a equipe, apesar das condições climáticas extremas da Antártica, algumas espécies invasoras já estão se estabelecendo no oeste da Península Antártica – onde o clima é mais ameno. O medo é que, com as mudanças climáticas, o ambiente na região fique mais quente e essas espécies possam alterar os ecossistemas locais.

Fonte: Globo Natureza

quinta-feira, março 01, 2012

Gelo 'perene' do Ártico diminui mais rápido do que o de outras camadas

Estudo conduzido pela Nasa mediu derretimento no oceano desde 1980.
Cientistas tentam explicar como a cobertura média da região cai a cada ano.

  Estudo divulgado pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta semana mostra que o gelo mais antigo e espesso no Ártico derrete a uma velocidade maior do que as bordas mais recentes e finas da capa de gelo no oceano local.
  A descoberta foi feita por uma equipe de cientistas coordenada por Joey Comiso, com o auxílio de satélites da Nasa e do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
  O gelo considerado perene no estudo sobreviveu por, pelo menos, dois verões na região sem derreter. Os pesquisadores distinguiram áreas completamente tomadas por gelo perene de outras regiões que continham, pelo menos, 15% dessas camadas mais resistentes.
  A redução das áreas completamente tomadas por gelo perene é de 17,1% por década, segundo a pesquisa, que avaliou um período entre 1980 e 2012. Já as outras regiões, nas quais o gelo perene não domina totalmente a paisagem, essa diminuição no gelo foi de 15,1% por década.
  Essas camadas mais grossas de gelo sobrevivem à chegada do verão no Hemisfério Norte, durante os meses de junho, julho e agosto. O restante do gelo espalhado na região do Ártico derrete tão facilmente como congelou durante o inverno.
  Os cientistas da Nasa ainda levaram em consideração nos cálculos a redução do gelo que é perene, porém só sobrevive durante um verão. Segundo Comiso, a cobertura média de gelo no Ártico está caindo justamente por conta da redução do gelo perene.



          

Camada de gelo perene em 1980 no Ártico. (Foto: Nasa)

 

Passados 32 anos, a camada de gelo perene reduz drasticamente no Ártico. (Foto: Nasa)

Fonte: Globo Natureza, em São Paulo

terça-feira, fevereiro 28, 2012

Gelo marítimo no outono do Ártico caiu 29,4% desde 1979, diz estudo

Degelo pode ter contribuído para aumento de neve no Norte do globo.
Pesquisa foi divulgada na revista da Academia Americana de Ciências.

  O nível do gelo marítimo durante o outono no mar Ártico caiu 29,4% desde 1979, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pela revista da Academia Americana de Ciências (PNAS). A queda pode ter contribuído para invernos com mais neve no Hemisfério Norte.
  A equipe de cientistas, coordenada por Jiping Liu, examinou o intenso recuo do gelo marítimo durante o verão na região ártica e como essa camada era reconstruída lentamente após a chegada do outono. Eles buscavam entender como o movimento do gelo no local afetava as temperaturas em partes da Europa, Ásia e nos Estados Unidos.
  Depois de analisarem a cobertura de gelo, a temperatura do ar, a umidade e o nível de pressão do mar no Ártico, os pesquisadores geraram um modelo de simulações válido para todos os anos entre 1979 e 2010.
  Para os autores, as grandes perdas de gelo podem afetar a circulação de ar na atmosfera, tornando mais fracos os ventos que vêm do oeste para atingir o Oceano Atlântico Norte -- a partir do Canadá até a Europa setentrional.
  Essa mudança pode impedir a entrada de massas de ar frio vindas do Ártico em direção aos continentes do Norte. Outra influência pode estar no aumento do fluxo da umidade dos oceanos da parte norte do globo terrestre em direção à atmosfera.
  A soma dessas condições teria como consequência o aumento na queda de neve na Europa e em alguns estados norte-americanos. Mas após a pesquisa, os cientistas esperam poder colaborar para as futuras previsões de neve e de mudança na temperatura em continentes do Norte.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
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24ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
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Nublado - Muitas nuvens com curtos períodos de sol.


28/02/2012
07h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 28/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: G1, em São Paulo
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segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Pepino do mar pode aliviar mudanças climáticas em corais, diz pesquisa

Cientistas da Universidade de Sidney avaliaram acidificação do mar.
Fezes do animal diminuiriam acidez da água.

                                                                                             

Pepinos do mar podem ajudar a evitar impactos negativos das mudanças climáticas nos corai
(Foto: Divulgação / Universidade de Sidney)

  O pepino do mar pode ter um importante papel na preservação dos corais em um mundo mais quente, segundo pesquisa da Universidade de Sidney, na Austrália, publicada no “Jornal de Pesquisa Geofísica”. Ao comer areia, o animal diminui a acidificação do mar. Já as mudanças climáticas aumentariam a acidificação, prejudicando os corais.
  “Nós descobrimos que o pepino do mar tem um papel fundamental na redução dos efeitos maléficos da acidificação dos oceanos no crescimento dos corais”, diz Maria Byrne, diretora da estação de pesquisa da Universidade de Sidney em One Tree Island, na Grande Barreira de Corais.

Processo digestivo
  De acordo com a pesquisa, o pepino do mar come areia e, no processo de digestão, quebra o carbonato de cálcio presente nela. As fezes do animal liberariam a substância na água e elevariam o pH local.
  O efeito é contrário ao provocado pela dissolução de CO2 na água, que aumenta de acordo com o crescimento das emissões de carbono no ambiente, aponta o estudo.
  "A alcalinidade da água local aumenta. O resultado é maior do que o aumento em carbono inorgânico dissolvido na água no processo de acidificação", explica Byrne.
  Segundo Maria Byrne, não seria preciso aumentar a população de pepinos do mar para conseguir os efeitos benéficos do seu processo de digestão.
  No entanto, é preciso garantir a preservação dos animais. Eles são abundantes em corais protegidos, mas enfrentam ameaças da pesca. Para Byrne, é preciso preservar o pepino do mar e estudar os impactos da redução da sua população, principalmente em um cenário de acentuação das mudanças climática.
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27/02/2012
09h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 27/02/2012 09h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: Globo Natureza, em São Paulo
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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Emissões de CO2 têm que cair de forma drástica, afirma estudo alemão

Institutos divulgaram nesta quinta-feira previsão climática para este século.
Com maior taxa de carbono, oceanos estão 30% mais acidificados.

  Limitar o aquecimento global a dois graus Celsius neste século é possível se as emissões de CO2 forem reduzidas drasticamente, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Max Planck de Meteorologia (MPI-M) e pelo laboratório de clima do Deutsches Klimarechenzentrum (DKRZ).
  A afirmação foi feita pelo diretor do Max Planck, Jochem Marotzke, em entrevista coletiva realizada em Berlim, na Alemanha. Ele e um grupo de cientistas avaliaram simulações climáticas que refletiam o aumento contínuo da concentração de CO2.
  O resultado desta elevação resultaria em uma subida significativa da temperatura e também na acidificação dos oceanos. Segundo os especialistas, no pior cenário, a previsão aponta que a temperatura global crescerá em quatro graus Celsius até 2100, com sérias consequências. “A tendência seria de ondas de calor mais prolongadas e críticas em todo o planeta”, diz Marotzke.

                     

Infiltrações vulcânicas na região de Pápua Nova Guiné simula emissões de CO2 na atmosfera: recifes de corais podem desaparecer (Foto: Katharina Fabricius/Australian Institute of Marine Science)

Mudança nas correntes
  Com o estudo foi possível também prever pela primeira vez a circulação das correntes no Oceano Atlântico Norte em cinco e dez anos. “As estimativas atuais mostram que, devido ao CO2, o oceano está 30% mais acidificado na comparação com o período pré-industrial”, afirma Johann Jungclaus, oceanógrafo do Instituto Max Planck. Ele acrescenta que muitos organismos não sobrevivem a essas mudanças.
  Os resultados vão integrar o documento sobre o ciclo de carbono e a dinâmica da vegetação nas projeções climáticas para este século, que fará parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que deverá ser concluído entre 2013 e 2014.
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Parcialmente Nublado - Sol entre poucas nuvens.


24/02/2012
07h30
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 24/02/2012 08h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar



Fonte:Globo Natureza, com agências internacionais*
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quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Britânicos projetam 'casa anfíbia' flutuante e à prova de enchente

Construção de 225 metros quadrados à beira do Tâmisa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de inundação, se erguerá e flutuará sobre a água.

  Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.
  De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
  A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa. Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.

                      

Casa anfíbia deve ser erguida na cidade de Marlow, no Rio Tâmisa, no Reino Unido (Foto: BBC)

Plataforma flutuante
   A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações. De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.
  Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora. Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.
  O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.
  A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta. "Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.
Reprodução do projeto de casa anfíbia (Foto: BBC)

Custo maior
  De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho. No entanto, segundo ele, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.
  Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos. "Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído (pelo homem) precisa inovar", afirma o diretor da Baca.
  "O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
NDºCTEMPERATURA
ND%UMIDADE RELATIVA
NDºCSENSAÇÃO TÉRMICA
E5km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1010hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Encoberto - Céu totalmente encoberto, sem aberturas de sol.


16/02/2012
06h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 16/02/2012 07h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: BBC
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terça-feira, fevereiro 14, 2012

Mudança climática altera hábito de animais na África devido à seca

Espécies que ficam na região do Sahel migram em busca de água e comida.
Ambientalistas trabalham para combater massacre de animais selvagens.

  Os humanos não são as únicas vítimas da falta de chuvas na última temporada de precipitações na faixa do Sahel -- um corredor de transição entre o sul do deserto do Saara e terras férteis do continente africano. A fauna de países como Burkina Fasso também está mudando seus hábitos em sua busca por água.
  "Notamos uma migração de animais fora de seu território no leste e nordeste [do país]. A escassez de água causou estas migrações antecipadas de elefantes e búfalos. Não será surpresa se os leopardos seguirem os leões e os búfalos", advertiu Urbain Belemsobgo, representante do Ministério da Fauna.
  Os búfalos estão há alguns meses rondando alguns povoados do leste do país em sua luta para beber água: "Algumas vezes seguem o gado para encontrar o pasto", explica Arzouma Tindano, morador da localidade oriental de Bogandé.
  De acordo com Celestin Zida, funcionário do Ministério do Meio Ambiente no leste do país, "os leões abandonaram seu habitat e mataram os macacos da região". Além disso, Zida relata que vários moradores reclamam que os animais selvagens destruíram seus celeiros.

                                                                                    

Imagem mostra exemplar seco da árvore Prosopis africana, no Sahel. Mudança climática tem mudado o hábito alimentar dos animais
(Foto: Divulgação/Patrick Gonzalez)

Contra caça predatória
  Até o momento, a campanha feita por este ministério para a sensibilização com a fauna evitou o massacre dos animais, porém não impediu que um aldeão fosse ferido. "Temos que fazer de tudo para salvar esses animais porque, após sua morte, algumas espécies irão desaparecer", alertou Zida.
  O Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável advertiu em dezembro sobre as consequências "desastrosas" que a busca desesperada por água poderia acarretar, incluindo potenciais conflitos entre humanos e animais.
  Em novembro, o Governo já notara alterações pelo desaparecimento dos charcos usados pela fauna local para beber água.
  Pierre Kafando, coordenador nacional do Parque Transfronteiriço W (chamado assim pelo formato do rio Níger ao passar por essa região), garantiu que se trata de uma "situação catastrófica" à qual alguns pequenos mamíferos, como veados e alguns primatas, não conseguirão sobreviver.
  "Dentro do parque (de 10 mil quilômetros quadrados e partilhado com Benin e Níger) temos sempre uma média de 950 milímetros de chuva por metro quadrado, mas este ano choveu entre 600 e 650 milímetros", informou Kafando.

Em busca de água
  Segundo o responsável da parte burquinense do Parque W, os elefantes "inteligentes" cavam poços nas áreas em que a água está mais perto da superfície, "mas estes poços acabam virando armadilhas para búfalos, que caem neles e morrem", advertiu Kafando.
  No lado burquinense, deveria existir um charco a cada 10 quilômetros, mas, de acordo com
Kafando, há espaços de entre 30 a 50 quilômetros sem uma só lagoa, enquanto um elefante adulto precisa consumir cerca de 200 litros de água por dia.
  O Parque W é o lar da maior concentração de búfalos da África Ocidental, com cerca de 10 mil a 15 mil indivíduos, além de grandes antílopes, leões, leopardos e guepardos.
  Também estão ameaçadas cerca de 450 espécies de pássaros. Por enquanto, o Executivo burquinense gastou US$ 180 mil em construção de charcos.
  Para aliviar a situação, o Banco Mundial destinou, mediante um plano de emergência, US$ 700 mil para a construção de cerca de 30 lagoas artificiais que serão cheias com água transportada dos rio próximos por vários caminhões até o Parque W.
Condições Atuais em PVH IUV com Nuvem
25ºCTEMPERATURA
88%UMIDADE RELATIVA
26ºCSENSAÇÃO TÉRMICA
ND7km/h
DIR. E INTENSIDADE
DO VENTO
1009hPaPRESSÃO ATMOSFÉRICA *
Nublado - Muitas nuvens com curtos períodos de sol.


14/02/2012
06h45
Fonte: Redemet Dados de AeroportosAtualizado: 14/02/2012 07h00ND-Não disponível *Pressão Reduzida ao Nível Médio do Mar







Fonte: EFE
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