Hylomantis granulosa Cruz, 1988
SINONÍMIAS: Phyllomedusa granulosa
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA
Brasil (MMA, IN 03/03): Ameaçada
Estados Brasileiros: não consta
CATEGORIAS RECOMENDADAS
Mundial (IUCN, 2007): não consta
Brasil (Biodiversitas, 2002): CR – B2ab(ii)
- INFORMAÇÕES GERAIS
Hylomantis granulosa é uma perereca que possui pupila vertical e comprimento rostro-anal variando entre 35 e 39 mm. O colorido dorsal é verde-maçã, os flancos são amarelados, o ventre é esbranquiçado e a íris é de cor creme. Vive no interior de remanescentes de florestas e cria suas larvas em coleções de água parada no solo. Como era conhecida apenas da localidade-tipo, apesar dos esforços investidos na área, encontra-se classificada como Criticamente em Perigo (CR). Entretanto, nos últimos anos tem sido encontrada em várias localidades do Estado de Pernambuco (Carnaval et al., 2003), bem como no Estado de Alagoas (Oswaldo Luiz Peixoto e Marcelo de Lima, com. pess.). Caso essa tendência persista, a situação de ameaça da espécie certamente será alterada.
- DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Sua distribuição pretérita remete ao Horto Zoobotânico Dois Irmãos (8º00’S; 34º57’W), Recife, Pernambuco. Atualmente, é conhecida para Recife (08º00’S; 34º57’W); Timbaúba (07º36’S; 35º22’W); Jaqueira (08º42’S; 35º50’W); Brejo da Madre de Deus (08º12’S; 36º24’W); São Lourenço da Mata (08º07’S; 34º60’W), sendo todas essas localidades em Pernambuco. Além destas, ocorre também em Mata do Catolé (09º40’S; 35º43’W), Maceió e Murici (09º13’S, 35º52’W), no Estado de Alagoas.
- PRESENÇA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
No Estado de Alagoas, a espécie está presente na APA do Catolé (Lei 5415), com área de 5.415 ha, abrangendo os municípios de Satuba e Maceió. APA de Murici (Lei 5907), com área de 116.100 ha, abrangendo os municípios de Colônia Leopoldina, Ibateguara, Novo Lino, Joaquim Gomes, União dos Palmares, Branquinha, Messias e São José da Lage. Complexo Florestal de Murici - ARIE (Decreto 99556), área de 5.000 hectares.
- PRINCIPAIS AMEAÇAS
As principais ameaças são o desequilíbrio ecológico, a poluição, o desmatamento e a destruição/alteração de seus habitats.
- ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO
Para a conservação da espécie, recomenda-se: ações de fiscalização, educação ambiental, recuperação e proteção de habitats.
- ESPECIALISTAS/NÚCLEOS DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO
Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (MNRJ); Oswaldo Luiz Peixoto (UFRRJ); Ana Carolina O. Q. Carnaval (Museum of Vertebrate Zoology, University of California, EUA). Gabriel Omar Skuk Sugliano (FUNDEPES/UFAL) desenvolve um projeto com esta espécie mediante financiamento do Programa de Proteção às Espécies Ameaçadas de Extinção da Mata Atlântica Brasileira, coordenado em parceria pela Fundação Biodiversitas e CEPAN.
Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
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